
(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
Manaus (AM) – Para identificar as principais doenças e agravos decorrentes da estiagem, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), intensificou as ações de preparação, vigilância e resposta junto às secretarias municipais de saúde.
A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que a ação faz parte do planejamento executado pelo Governo do Amazonas, para monitorar e reduzir os impactos da estiagem, em especial junto à população mais vulnerável. “Com o mapeamento realizado pela FVS vai ser possível monitorar as principais doenças e agravos e traçar estratégias resolutivas de apoio aos municípios”, destaca.
A diretora-presidente da FVS, Tatyana Amorim, explica que o mapeamento de risco é uma análise realizada pela fundação com base nas informações preenchidas pela vigilância em saúde municipal, levando em consideração as especificidades de cada território. “As secretarias municipais de saúde estão sendo orientadas a inserir essas informações para que o Estado, no âmbito da vigilância em saúde, possa direcionar as ações conforme o panorama local, compreendendo as diferenças no impacto da estiagem dentro da mesma região”, afirma a diretora.
Segundo o responsável pelas ações de Planejamento, Emergências em Saúde Pública e Ações Estratégicas da FVS, Augusto Zany, o documento disponibiliza outros canais direto de comunicação com a instituição. “Mantemos uma vigilância ativa junto às cidades atingidas pela estiagem, e diante deste diagnóstico local é possível apoiar com estratégias diferenciadas”, ressalta o diretor.
Decretos
O Decreto de Situação de Emergência alcança as cidades das Calhas do Juruá (Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá), Purus (Pauini, Lábrea, Tapauá, Beruri, Canutama, Boca do Acre) e Alto Solimões (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins), já afetadas pela vazante.
E o Decreto de Situação de Emergência Ambiental abrange, no momento, 22 cidades da região sul e da Região Metropolitana de Manaus. Durante a vigência do decreto fica proibida a prática de fogo, com o sem uso de técnicas de queima controlada nas seguintes cidades: Apuí; Novo Aripuanã; Manicoré; Humaitá; Canutama; Lábrea; Boca do Acre; Tapauá; Maués; Manaus; Iranduba; Novo Airão; Careiro da Várzea; Rio Preto da Eva; Itacoatiara; Presidente Figueiredo; Manacapuru; Careiro Castanho; Autazes; Silves; Itapiranga; e Manaquiri.
(*) Com informações da assessoria
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