Manaus, 3 de julho de 2025
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Brasil

Estudante é preso suspeito de estuprar mais de 300 crianças no Paraná

Polícia Civil afirmou que o estudante usava seus conhecimentos na área de Psicologia para aliciar as vítimas.

Estudante é preso suspeito de estuprar mais de 300 crianças no Paraná

(Reprodução/ Freepik)

Foz do Iguaçu (PR) — Nesta quarta-feira (9), um estudante de psicologia foi preso sob suspeita de cometer abusos sexuais contra mais de 300 crianças e adolescentes. A operação da Polícia Civil e Federal aconteceu em Foz do Iguaçu, zona Oeste do Paraná. O homem de 26 anos, não teve a identidade revelada.

As investigações foram realizadas por meio de técnicas de investigação cibernética e intensiva tecnologia. Entre os crimes cometidos pelo indivíduo estão estupro de vulnerável, estupro de vulnerável virtual, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil e aliciamento de criança para a prática de atos libidinosos.

Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em que foram localizados arquivos de pornografia infantil. O homem também foi autuado em flagrante por produção e armazenamento de material de exploração sexual infantil.

Segundo a PC, foram encontrados mais de 1,7 mil arquivos envolvendo pornografia infantil. Sendo que mais de 350 foram produzidos pelo homem, enquanto cometia atos de estupro de vulnerável.

Além dos estupros propriamente ditos, o homem cometia estupros de vulnerável virtuais. Para isto possuía vários perfis falsos na internet utilizados para aliciar crianças. Por videochamadas ele obrigava as vítimas a cometerem atos sexuais, sozinhas e com objetos. Tudo era gravado, inclusive mostrando o rosto do abusador e suas reações.

“Ele aliciava as crianças por meio de joguinhos. Oferecia, geralmente, aquele dinheiro virtual do jogo, algum presente no jogo, em troca da criança tirar alguma foto nua, praticar ato libidinoso ou fazer uma chamada de vídeo”, informou o delegado José Barreto.

Conforme as investigações de alta complexidade, desde 2016 o homem armazena materiais pornográficos relacionados à pedofilia. Os arquivos contêm provas de que os abusos infantis eram cometidos por ele contra crianças e alguns adolescentes menores de 14 anos.

As investigações apontam que o indivíduo usava os conhecimentos adquiridos na faculdade para induzir e manipular as crianças.

“Muito cuidado com o que seus filhos acessam em redes sociais, com quem estão conversando, se estão trocando fotos, o que há armazenado na galeria do celular e computador de crianças. É muito importante também ter um diálogo aberto com os filhos, mostrar os riscos da internet”, recomendou o delegado.

(*) Com informações do Metrópoles 

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