Manaus, 16 de fevereiro de 2025
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Cidades

Ex-militar do Exército é julgado por assassinato de duas mulheres em Manaus

Makson Oliveira da Costa responde por homicídio qualificado e é suspeito de ser um serial killer.

Ex-militar do Exército é julgado por assassinato de duas mulheres em Manaus

(Foto: Divulgação/Redes Sociais)

Manaus (AM) – O ex-militar do Exército Brasileiro (EB), Makson Oliveira da Costa, de 21 anos, iniciou seu julgamento nesta terça-feira (21) na 3ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus. Makson é acusado de assassinar Fabiane Mendes da Silva, de 20 anos, em março de 2024, e também é suspeito de assassinar Angélica Oliveira Nascimento, de 31 anos.

Na época dos crimes, ele integrava o quadro de militares do EB, mas foi desligado da corporação em meio à repercussão da prisão.

O assassinado de Fabiane ocorreu no bairro Colônia Terra Nova, zona Norte da capital amazonense. A vítima foi encontrada estrangulada em sua própria residência.

Perfil do assassino

As investigações da Polícia Civil do Amazonas apontam que Makson utilizava uma dupla personalidade para atrair suas vítimas.

Durante o dia, ele atuava como militar, enquanto à noite, adotando o pseudônimo de Mateus nas redes sociais, procurava por mulheres jovens que ofereciam serviços sexuais.

Na época da prisão do então militar, o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), destacou que Makson demonstrava um perfil de psicopata, escolhendo suas vítimas meticulosamente e utilizando o mesmo modus operandi nos crimes.

Além do assassinato de Fabiane, o militar também é investigado pela morte de Angélica Oliveira Nascimento, ocorrida em circunstâncias semelhantes.

Julgamento

A sessão do júri popular, presidida pela juíza Maria da Graça Giulietta Cardoso, promete ser longa e complexa. A acusação busca provar que Makson é culpado pelos crimes e solicitar a pena máxima prevista em lei.

A defesa, por sua vez, deverá apresentar argumentos para tentar inocentar o réu ou, ao menos, reduzir a sua pena.

Se condenado por homicídio qualificado, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.

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