Manaus, 3 de julho de 2025
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Manaus, 3 de julho de 2025

Cidades

Expedição da UEA monitora impactos da qualidade dos rios na região

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) iniciou uma expedição para monitorar os rios da região, como parte do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Amazonas (ProQAS).

Expedição da UEA monitora impactos da qualidade dos rios na região

(Foto: Celso Maia/Portal AM1)

Manaus (AM) – Nesta semana, o rio Negro, que banha a capital amazonense, atingiu a menor profundidade já registrada, marcando 12,66 metros, ultrapassando a mínima anterior de 12,70 metros, registrada em 20 de outubro de 2023. Esse novo recorde reflete o impacto de uma das secas mais intensas da história recente na região.

Diante desse cenário, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) apresentou as expedições que possuem o propósito de monitorar os rios da região, como parte do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos do Amazonas (ProQAS). O projeto pretende avaliar a qualidade da água durante esse período crítico, fornecendo dados essenciais para entender os impactos da seca.

A comitiva, composta por 13 pesquisadores, está coletando e analisando informações detalhadas sobre as condições atuais, enfrentando desafios impostos pela estiagem severa.

“Com relação aos perrengues que a gente passa nas campanhas, normalmente, na época da cheia, é muito mais tranquilo a gente fazer as campanhas. Tem água, então a gente consegue chegar exatamente onde foi planejado. A campanha do Rio Negro, por exemplo, é planejada para ir até São Gabriel da Cachoeira. Então, nessa seca enorme que a gente está tendo dessa vez, a gente sequer passou um pouquinho depois de Barcelos”, explicou o professor doutor Sérgio Duvoisin Jr., coordenador do ProQAS.

O especialista ressaltou a relevância de as expedições de pesquisa serem conduzidas durante o atual período de seca extrema no Amazonas, permitindo uma análise mais precisa dos impactos ambientais e sociais dessa condição climática na região.

“Eu fiz questão de fazer essa campanha agora, nessa época, porque os dados que estão sendo gerados agora vão ser valiosíssimos. É a única campanha de grande porte na maior seca da história e é a Universidade do Estado do Amazonas que está fazendo essa campanha”, finalizou Sérgio em entrevista ao Portal AM1.

 

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