Manaus, 30 de abril de 2024
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Cidades

Festival Olhar do Norte destaca programação para todos os públicos

Com curtas-metragens voltados ao público infantil, a mostra infantil “Olhinho” foi apresentada de forma inédita nesta quinta-feira (24).

Festival Olhar do Norte destaca programação para todos os públicos

( Fotos Divulgação/Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

Manaus (AM) – O interesse pelo campo cinematográfico tem unido alguns públicos do estado. Com programação diversa, o Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte, apresentou na manhã desta quinta-feira (24), a mostra “Olhinho”, com curtas-metragens voltados ao público infantil, e a Oficina de Introdução ao roteiro audiovisual de ficção, que interessou aspirantes e profissionais do audiovisual.NEMA

No palco do Teatro Amazonas, a mostra de curtas-metragens infantis expôs filmes de todo o Brasil. No entanto, quem se destacou foi o elenco do coletivo Kambô, que participou do curta “A aposta”, produzido na comunidade Nossa Senhora de Fátima 2, no bairro Cidade de Deus, zona leste da cidade.

Segundo Kennedy Costa, diretor do filme, o projeto foi construído com o intuito de formar crianças e adolescentes para o audiovisual e o resultado é mostrado nesse festival tão importante.

“É um privilégio trazer nossa comunidade para dentro do Teatro Amazonas, que é um lugar não convencional e atípico do que as crianças vivem”, ressalta.

Na apresentação, os pequenos artistas puderam conhecer um pouco do Teatro, além de prestigiar a mostra. Para Izaquiel James foi uma experiência sem igual. “É uma sensação única estar nesse teatro, fiquei um pouco envergonhado, mas a parte da cultura é muito boa. Minha primeira vez aqui e é muito lindo ver essa parte da história”, conta Izaquiel.

Oficina de roteiro

Ministrada pela roteirista amazonense Béa Góes, a oficina de Introdução ao roteiro audiovisual de ficção, acontece ao longo dos quatro dias de programação do festival.

Renomada em seu ofício, Béa iniciou seus estudos de Cinema em 2015 em Los Angeles, na New York Film Academy, onde escreveu e dirigiu três curta-metragens, e concluiu o mestrado em audiovisual na Universidade de São Paulo.

Segundo ela, voltar à sua terra para transmitir esse conhecimento que aprendeu fora é uma grande honra e satisfação. “Ainda continuo trabalhando em São Paulo, mas poder participar do cenário cinematográfico local, mesmo que de forma formativa, é uma grande alegria”, conta Béa.

Com o objetivo de trazer ao aluno conhecimentos introdutórios, porém, sólidos sobre narrativa de ficção, a oficina segue até amanhã, com foco em como iniciar a carreira de roteirista à distância. Quem está aproveitando a oportunidade é a pesquisadora e multiartista Ariska Derìì, que teve seu primeiro contato com o audiovisual na universidade.

“Sou apaixonada por cinema e o audiovisual no geral, especialmente, videoclipe e fashion films; e a amostra de filmes da programação está cada vez mais mexendo com meu imaginário e a vontade de brincar com experimentos audiovisuais”, conclui Ariska.

(*) Com informações da assessoria

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