Manaus, 21 de maio de 2024
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Política

Filiação de Moro no Podemos é confirmada para próxima semana

O slogan da campanha de filiação de Moro para 2022 é: “Juntos, Podemos construir um Brasil justo para todos”

Filiação de Moro no Podemos é confirmada para próxima semana

Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA, DF – O ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro assinará sua ficha de filiação ao Podemos, no próximo dia 10 de novembro. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (1º), por meio das redes sociais. O partido também divulgou o convite para o evento, marcado para às 9h no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

O evento na capital federal é o pontapé inicial para uma possível pré-candidatura de Moro à Presidência da República em 2022. A última pesquisa PoderData recolocou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no páreo, com 8% das intenções de voto, atrás apenas do ex-presidente Lula (PT) e do atual, Jair Bolsonaro (sem partido).

Outra opção seria lançar Moro para uma cadeira no Senado pelo Estado do Paraná, substituindo o atual senador Álvaro Dias, grande entusiasta da filiação do ex-juiz na sigla. Nas próximas eleições, só uma cadeira na Casa Alta será disputada. O mandato é de 8 anos.

Leia mais: De olho na presidência, Moro vai lançar livro sobre a Lava Jato

A divulgação do convite nas redes do Podemos acontece logo depois de notícias sobre um possível encontro entre Sergio Moro e o União Brasil, partido fruto da fusão entre DEM e PSL.

O slogan da campanha de filiação de Moro é: “Juntos, Podemos construir um Brasil justo para todos”, referindo-se ao nome do partido. O evento será transmitido pelos canais do Podemos no Facebook, Instagram, Twitter, Flickr e YouTube. O cadastro é feito neste link.

Lava Jato

Ex-juiz e maior símbolo da Lava Jato, Moro trabalhava na consultoria Alvarez & Marsal mas teve o contrato rescindido em 31 de outubro. Havia a possibilidade de renovação. Confirmada sua filiação ao Podemos, essa porta se fecha.

Moro é um dos responsáveis pelas condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), posteriormente anuladas.

O ex-juiz foi criticado por aceitar cargo no governo depois de Bolsonaro vencer as eleições de 2018. Depois, Moro deixou o governo acusando o chefe do Planalto de tentar interferir no trabalho da Polícia Federal.

(*) Com informações Poder360

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