Manaus, 4 de maio de 2024
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Esportes

Final do NBA marca encontro entre Bucks e Suns nesta terça-feira

O primeiro jogo da final acontece nesta terça-feira (6), às 22h (horário de Brasília)

Final do NBA marca encontro entre Bucks e Suns nesta terça-feira

Foto: Reprodução / Instagram

SÃO PAULO, SP – Com um calendário espremido -ainda em decorrência da paralisação de quatro meses na disputa anterior, por causa da pandemia de Covid-19-, as contusões se tornaram recorrentes e decisivas. Ao que tudo indica, será assim até a final, que terá início nesta terça-feira (6), às 22h (de Brasília), com transmissão da ESPN.

Phoenix Suns e Milwaukee Bucks são os times que sobreviveram até aqui, mas não sem escoriações. No momento, a situação mais complicada é a dos Bucks, já que seu principal atleta, Giannis Antotokounmpo, tem lesão no joelho esquerdo e é tratado como dúvida no início da série melhor de sete jogos.

Foi sem o ala-pivô que o Milwaukee venceu as duas últimas partidas e fechou em 4 a 2 a decisão da Conferência Leste, contra o Atlanta Hawks. Eleito melhor jogador das temporadas 2018/19 e 2019/20, o grego vinha registrando ótimas médias de 28,2 pontos, 12,7 rebotes e 5,2 assistências nos mata-matas, e sua condição física pode ser a diferença entre o título e o vice-campeonato.

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O técnico Mike Budenholzer não está, porém, reclamando da própria sorte. Foi só após as lesões de James Harden e Kyrie Irving, do Brooklyn Nets, que os Bucks renasceram nas semifinais do Leste. Os Nets abriram 2 a 0 com domínio amplo -venceram o jogo 2 por 39 pontos de diferença-, mas não resistiram aos problemas físicos e acabaram perdendo por 4 a 3.

Na primeira rodada do mata-mata, a equipe de Wisconsin já havia feito 4 a 0 em um Miami Heat sem Victor Oladipo, que precisou de cirurgia no joelho direito. E, na decisão do Leste, ainda que tenha sofrido com a lesão de Antetokounmpo, viu o principal nome do Atlanta, Trae Young, ser também afastado, por uma torção no tornozelo direito.

Não foi muito diferente a história da Conferência Oeste. O Phoenix Suns também teve problemas -Chris Paul jogou limitado por uma lesão no ombro e ficou fora de duas partidas por Covid-19-, mas os adversários enfrentaram dificuldades ainda maiores.

O time do Arizona começou sua campanha no mata-mata contra o Los Angeles Lakers, que defendia o título. LeBron James estava longe de sua capacidade habitual, com uma lesão no tornozelo esquerdo, mas os Lakers mostraram força e abriram 2 a 1 em um jogo dominante de Anthony Davis. Aí, Davis lesionou a virilha esquerda, e o Phoenix fez 4 a 2.

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Na sequência, os Suns enfrentaram o Denver Nuggets. Mesmo com o talento de Nikola Jokic, eleito o melhor jogador desta temporada, o adversário não foi páreo sem a presença do armador Jamal Murray, submetido a cirurgia no joelho esquerdo. O time de Monty Williams avançou fazendo 4 a 0 e, em seguida, bateu por 4 a 2 um Los Angeles Clippers sem seu líder, Kawhi Leonard, por torção no joelho direito.

Para LeBron James, a avalanche de lesões não é por acaso. O calendário apertado e o início da temporada com o menor intervalo da história do torneio -72 dias-, disse o craque, são as causas. “Não quiseram me ouvir. Eu sabia exatamente o que aconteceria”, afirmou.

A NBA respondeu apontando que “as lesões são uma realidade do jogo todo ano”. “Como na última temporada, o vencedor deste ano terá superado uma tremenda quantidade de adversidades e será um campeão merecedor”, declarou Tim Frank, porta-voz da NBA. Bucks e Suns lutam para ser essa equipe. No fim das contas, o vencedor será o último time de pé.

(*) Com informações da Folhapress

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