Manaus, 2 de maio de 2024
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Manaus, 2 de maio de 2024

Cidades

Flutuantes são interditados por aglomeração e falta de licença sanitária

Foram oito estabelecimentos fiscalizados durante o fim de semana em Manaus

Flutuantes são interditados por aglomeração e falta de licença sanitária

Foto: Alberto Pelegrine Neto / SSP-AM

MANAUS, AM – Em Manaus, oito flutuantes foram fiscalizados durante a ação da Central Integrada de Fiscalização (CIF). Os estabelecimentos funcionam na região do rio Tarumã-Açu, afluente do Rio Negro. A operação ocorreu durante o fim de semana. Dois estabelecimentos foram interditados e um foi notificado por irregularidades como aglomeração e até falta de licença sanitária para funcionamento.

Os flutuantes foram vistoriados nas tardes de sábado (10) e domingo (11). Ao todo, dois locais foram interditados e um foi autuado pelos órgãos de fiscalização. Além das notificações, os agentes também realizaram o trabalho de orientação quanto ao cumprimento do decreto e observaram a higiene e as condições dos estabelecimentos.

No sábado (10), as equipes vistoriaram quatro estabelecimentos. Dois flutuantes receberam orientações sobre a licença sanitária e condutas de prevenção. Já no domingo (11), um flutuante foi autuado, e o outro foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus), por não ter licença sanitária. Além de não estar regularizado, o local estava com aglomeração.

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O inspetor de saúde da Fundação de Vigilância Saúde do Amazonas (FVS-AM), Roger Pacheco, apontou que, devido à quarentena, as pessoas sentem a necessidade de sair com os seus familiares e voltar à vida normal, mas esse é um ato que representa perigo. “O decreto não garante que você não vai pegar o vírus, as pessoas não compreendem essa parte. A responsabilidade também é da população. Os órgãos não conseguem estar em todos os lugares ao mesmo tempo para verificar o excesso de pessoas, todo mundo precisa fazer a sua parte”, ressaltou Roger.

Outro estabelecimento, localizado na margem esquerda do Rio Negro, também foi interditado por não possuir licença sanitária e excesso de banhistas. Os fiscais identificaram precariedade na estrutura do estabelecimento.

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“As pessoas não estão obedecendo. De todos os flutuantes que nós visitamos, um apenas estava dentro das normas de aglomeração, distanciamento, quanto ao uso de máscara, equipamentos de segurança pelos próprios funcionários. Nos demais, infelizmente, falta a conscientização da população e dos empresários”, disse a delegada Marna Miranda, da Polícia Civil do Amazonas.

Coordenada pela SSP-AM, a CIF vistoria e orienta estabelecimentos na capital quanto ao decreto governamental que prevê medidas de restrição e prevenção à Covid-19. Participaram da CIF fluvial as polícias Militar e Civil, FVS-AM, Visa Manaus e Marinha do Brasil.

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(*) Com informações da assessoria