O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), autor de pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fez, segunda-feira, 20, um aditamento à peça jurídica que embasa a iniciativa.
Para o parlamentar, a participação de Bolsonaro em manifestação no último domingo, 19, que defendia intervenção militar e fechamento do Congresso e do STF é mais um motivo para o afastamento da Presidência.
No pedido inicial, ele acusava o ex-militar de crime contra a saúde pública na gestão da pandemia de coronavírus, entre outras denúncias.
Na nova peça, ele diz que o presidente Bolsonaro, “sem o menor decoro que o cargo requer, foi às ruas para participar de uma pequena manifestação onde os participantes pediam a volta do regime militar e do Ato Institucional n°5 editado durante o período de exceção que vivemos no país”.
Leia também: Primeiro pedido de impeachment contra Bolsonaro chega à Câmara
Frota lembrou uma das frases de Bolsonaro no discurso:
“Nós não queremos negociar nada”. Para o deputado, “fica clara a intenção do presidente em não mais querer debater suas ideias com os outros poderes da União, ou seja não defende a democracia como princípio, a intenção está clara de governar autoritariamente sozinho. O réu não sabe conviver com o sistema de freios e contrapesos”.
O parlamentar considera que o comportamento do presidente configura crime de responsabilidade.
Para que o processo comece a andar, é preciso que Rodrigo Maia aceite o pedido.
O presidente da Câmara tem resistido a fazer esse movimento, apesar dos ataques que tem recebido do presidente.
(*) Com informações do Metrópoles
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.