(Foto: Emília Picanço/Portal AM1 - Divulgação/Ufam)
Manaus (AM) – Em boletim publicado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) foi determinada a suspensão das aulas na instituição devido às condições climáticas vivenciadas pela população durante o período de seca e queimadas intensas.
No documento, assinado pelo reitor Sylvio Pulga, ficou determinada a utilização do formato remoto entre os dias 28 e 31 de agosto.
“Considerando as condições climáticas no estado do Amazonas, que alteram a qualidade do ar, resolve: Art. 1º Autorizar, em caráter excepcional, no âmbito da Universidade Federal do Amazonas, que as atividades acadêmicas e administrativas possam ser realizadas de forma remota, no período de 28/08/2024 a 31/08/2024, em razão das condições climáticas no estado do Amazonas, que alteram a qualidade do ar”, determina a portaria.
Atualmente, conforme apurado pelo Portal AM1 na manhã desta quarta-feira (28), a qualidade do ar em 10 estações de monitoramento instaladas pela cidade é classificada como ‘muito ruim’, cinco são classificadas como ‘ruim’ e outras duas apresentam qualidade ‘moderada’. Nenhuma zona administrativa monitorada pelo Sistema de Vigilância Eletrônica e Ambiental (Selva) está classificada como tendo qualidade boa.
(Foto: Divulgação/Selva)
O Portal AM1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para questionar se a instituição possui algum planejamento similar ao da Ufam ou se as aulas seguirão normalmente, conforme o calendário acadêmico pré-estabelecido. Em resposta, a assessoria informou que, por enquanto, não há nenhuma orientação nesse sentido.
“A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) informa que, até o momento, não fora discutida internamente a necessidade de paralisação das aulas e trabalho na instituição, de forma presencial, por conta da fumaça que atinge Manaus, o interior do Amazonas e o restante do país. A gestão superior informa, ainda, que está aguardando o posicionamento de órgãos técnicos e seus respectivos relatórios científicos para, só então, tomar decisão nesse sentido”, afirmou UEA.
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