Manaus (AM) – Cloves Fernandes Barbosa, de 52 anos, conhecido como “Clovinho”, e Jardson Nunes de Melo Barbosa, de 24 anos, pai e filho, respectivamente, foram assassinados por dois homens na madrugada desta sexta-feira (27) em Manaus.
“Clovinho”, que possuía mandado de prisão em aberto, é irmão do traficante José Roberto Fernandes Barbosa – o “Zé Roberto da Compensa”– fundador da facção Família do Norte (FDN).
Segundo a polícia, os assassinatos de pai e filho ocorreram por volta das 0h40, dentro de um condomínio localizado na avenida Torquato Tapajós, bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Os assassinos invadiram o local, segundo relatos de moradores.
A facção criminosa Comando Vermelho (CV), segundo a polícia, assumiu a autoria do crime. Alguns moradores do condomínio registraram a movimentação da polícia no local após as execuções. A Polícia Civil do Amazonas, que deve coordenar as investigações, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.
Veja abaixo algumas imagens:
https://x.com/PortalAmazonas1/status/1717932713548583038?s=20
Mandado de prisão
Conforme levantamento feito pelo Portal AM1, Cloves possuía mandado de prisão com status de pendente de cumprimento. O documento pode ser consultado no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sob o Nº: 0237928-54.2016.8.04.0001.01.0002-06. Expedido pela 3ª Vara de Execução Penal da Comarca de Manaus, no dia 23 de fevereiro deste ano, o mandado de prisão tinha validade até 27/04/2033.
Conforme a polícia, Jardson Nunes de Melo Barbosa também estaria sendo procurado; porém, no levantamento realizado pelo Portal AM1, na manhã desta sexta, no portal do CNJ, não foram localizadas informações referentes a nenhum mandado de prisão em aberto no nome dele.
Sobre as facções
A briga entre as facções criminosas CV e FDN, em Manaus, é um conflito que tem se intensificado ao longo dos anos e resultou em uma grande quantidade de violência e mortes na região.
Essa rivalidade tem raízes no sistema carcerário brasileiro no qual muitos líderes de facções criminosas estão presos e continuam a coordenar suas operações de dentro das prisões.
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