Manaus, 28 de março de 2024
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Cenário

‘Irmãs Lins’ e David Dallas são exonerados após tomarem 2ª dose da vacina contra covid-19

As irmãs gêmeas Gabrielle e Isabelle Kirk Lins, assim como David Dallas, tomaram a 2ª dose da vacina contra covid-19 nesta semana

‘Irmãs Lins’ e David Dallas são exonerados após tomarem 2ª dose da vacina contra covid-19

Foto: Montagem / Reprodução

As “irmãs Lins”, Gabrielle e Isabelle Kirk Lins, assim como David Dallas, filho do ex-deputado estadual Wanderley Dallas (SD), foram exonerados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), de acordo com decreto assinado pelo prefeito David Almeida (Avante), nessa sexta-feira (12). Conforme o decreto publicado no Diário Oficial do Município, os três médicos recém-formados pediram exoneração de seus cargos comissionados.

A saída deles passa a contar a partir do dia 4 de fevereiro, mas a divulgação das exonerações ocorre quase um mês após o escândalo de supostamente terem furado a fila da vacinação de covid-19 em Manaus, com recebimento da 1ª dose da Coronavac. A defesa das “irmãs Lins”, assim como a Prefeitura de Manaus negam qualquer irregularidade na vacinação delas e de David Dallas, mesmo não estando no grupo prioritário de trabalhadores da saúde que atuam no combate à covid-19.

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A prefeitura afirma que os três médicos, que também tomaram a segunda dose da vacina nesta semana, não estavam impedidos de serem imunizados, pois atuam na linha de frente de combate à pandemia.

Apesar das justificativas, esse não é o mesmo entendimento da juíza federal Jaiza Fraxe, que havia determinado a proibição de que qualquer suspeito de fura-fila da vacinação da covid-19 em Manaus, não tomasse a 2ª dose. De acordo com ela, todas as pessoas suspeitas de furarem a fila vão responder criminalmente por seus atos.

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A reportagem do Portal Amazonas1 acionou a Prefeitura de Manaus para entender os motivos da exoneração dos três médicos e aguarda um posicionamento.

A defesa das “irmãs Lins” já se manifestou, por meio de nota divulga à imprensa, afirmando que o pedido de exoneração delas ocorreu devido a situação estar “insustentável” comprometendo o ambiente de trabalho delas.

“Diante de outras possibilidades colocação, não havia porque Gabrielle e Isabelle permanecerem ali com todo o desgaste que se criou, já que muito longe de qualquer favorecimento o intuito de todos os médicos era atender ao chamado da Prefeitura”, declarou a defesa das gêmeas.