CALIFÓRNIA – Um juiz do Tribunal Distrital da Califórnia rejeitou o processo movido por Spencer Elden contra o grupo grunge Nirvana, na segunda-feira (3). Elden foi retratado ainda bebê para a capa do disco “Nevermind”, lançado em 1991.
Em ação movida em agosto, ele se diz vítima de abuso sexual infantil por ter sido fotografado nu. Segundo a acusação, o grupo produziu, possuiu e anunciou pornografia infantil comercial retratando Elden intencionalmente. Segundo ele, aparecer na capa lhe causou “sofrimento emocional extremo”, além de perda de estudos, salários e “gozo de vida”.
A decisão do juiz diz que os advogados de Elden perderam o prazo para se posicionar sobre o pedido do Estado da Califórnia para encerrar o caso, em dezembro. A defesa tem até 13 de janeiro para recorrer da decisão sobre a capa do Nirvana.
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O que diz a defesa do Nirvana
Os advogados dos ex-membros do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic; Courtney Love, a viúva e executora de Kurt Cobain, morto em 1994; e Kirk Weddle, o fotógrafo da capa de Nevermind, dizem que Elden passou três décadas lucrando como o auto-ungido “bebê Nirvana”.
Elden chegou a recriar a imagem no 15º e 20º aniversário do disco, além de tatuar o álbum em seu peito. Segundo a defesa, o estatuto de limitações do caso expirou há mais de 10 anos. “As alegações de que a imagem constitua abuso sexual são espúrias”, diz o processo.
“Um breve exame da fotografia, ou da própria conduta de Elden, para não mencionar a presença da fotografia nas casas de milhões de americanos que, na teoria de Elden, são culpados de posse ilegal de pornografia infantil, torna isso claro”, afirma a defesa da banda.
(*) Com informações do Poder 360
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