Foto: divulgação Força Aérea Brasileira (FAB)
Dos 529 pacientes infectados pela covid-19 – transferidos para tratamento em outros estados brasileiros – 52 não retornaram com vida para o Amazonas. As mortes foram registradas no período entre 15 de janeiro até a manhã desta quarta-feira (10), segundo o governo do Estado.
As transferências desses pacientes ocorreram em decorrência da crise na saúde pública causada pela segunda onda da covid-19 no Amazonas. As transferências ocorreram, também, devido à falta de oxigênio medicinal e leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), para atender a alta demanda em 2021.
Ainda do total de transferidos desde janeiro, 186 deles já se recuperaram da doença e retornaram ao estado, sendo seis deles moradores de municípios do interior.
Acompanhamento
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), nos casos de óbitos de pacientes transferidos, as famílias são auxiliadas com acompanhamento de uma equipe psicossocial e o traslado dos corpos de pacientes é realizado em aviões da Casa Militar do governo estadual.
A SES-AM informou, ainda, que um familiar do paciente é enviado para a cidade de destino para acompanhamento dos trâmites funerários e traslado do corpo, além de todo o processo de emissão de passagens do familiar e serviço funerário, que é realizado pelo governo.
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Plano de combate
Um relatório sobre a situação da covid-19 no Amazonas foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela Casa Civil da Presidência da República. O apontamento se deu em cumprimento da decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que determinou que o governo de Jair Messias Bolsonaro (sem partido), apresente um plano de ação a cada 48 horas para combater o vírus no estado.
Alerta de 3ª onda da covid-19 no Amazonas
Nessa terça-feira (9), o biólogo Lucas Ferrante falou durante apresentação na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), sobre uma possível terceira onda da covid-19 – ainda mais crítica no Amazonas, com novas mutações que podem ser resistente às vacinas.
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