Manaus, 20 de abril de 2024
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Cidades

Após nota de repúdio, Sikera Jr atiça milícia virtual contra presidente do sindicato

O apresentador tem mais de 2,7 milhões de seguidores em sua conta no Instagram, onde expôs a imagem da presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas, Dora Tupinambá

Após nota de repúdio, Sikera Jr atiça milícia virtual contra presidente do sindicato

(Reprodução/Instagram)

Com mais de 2,7 milhões de seguidores, o apresentador da TV A Crítica, Sikera Júnior, usou sua conta no Instagram, na manhã desta quarta-feira, 4, para expor o nome e a imagem da jornalista Dora Tupinambá, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJP-AM), que emitiu nota de repúdio contra as declarações proferidas pelo humorista no último domingo.

Em seu perfil, o pernambucano, admirador do presidente Jair Messias Bolsonaro (Sem partido), escreve: “Essa é Dora Tupinambá, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas. A que fez nota de repúdio contra mim! Tá explicado”, atiçando sua milícia virtual.

O comentário é devido às legendas que estão junto as duas fotos de Dora Tupinambá, que dizem: “Mulher não vota em Bolsonaro” e “#EleNão”. A terceira imagem traz uma publicação do SJP-AM com a imagem da socióloga e política Marielle Franco, assassinada a tiros em 14 de março de 2018.

Até as 16h desta tarde, a publicação já tinha mais de 40 mil curtidas e quase quatro mil comentários. Alguns, denegrindo e atacando com palavras de baixo calão a presidente do sindicato e outras parabenizando e defendendo as atitudes do apresentador. Confira:

Nota de Repúdio

A Nota de Repúdio foi emitida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJP-AM) na noite da última segunda-feira, 2, condenando a postura do apresentador em suas mídias digitais. O grupo diz, também, que as falas de Sikera agridem a “função ética e social” da profissão.

Veja mais em: Sindicato dos Jornalistas repudia declarações de Sikera Jr

Na íntegra, a nota explica que Sikera Jr. “tenta desqualificar os profissionais de jornalismo” e “tenta enquadrá-los em uma percepção reducionista e deformada do que é o exercício jornalístico, ao afirmar que, na maioria das redações dos jornais e das TVs, têm aqueles que ‘escrevem contra o País’ e os que só “querem atrapalhar”.