O ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, negou os pedidos de reconsideração feitos pelo Ministério Público do Estado (MPE) e Ministério Público Federal (MPF), contra a decisão que concedeu habeas corpus ao ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) e a sua esposa Elisabeth Valeiko – no bojo da Operação Boca Raton – que investiga formação de quadrilha e lavagem de dinheiro quando a ex-primeira-dama era presidente do Fundo Manaus Solidária.
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No despacho publicado no site do STJ, Humberto Martins afirma que o pedido de reconsideração só poderá ser analisado após o dia 20 de janeiro – período em que termina o recesso forense em todo o Judiciário. “Tendo sido a liminar apreciada no plantão judiciário, não é possível, neste momento, analisar o pedido de reconsideração”, diz Humberto Martins.
O presidente do STJ diz, ainda, que “caso queiram” o MPE e o MPF podem requerer apreciação da reconsideração ao relator do processo após o recesso.
Bloqueio de bens
Na última segunda-feira (4), a juíza Rosália Guimarães Sarmento atendeu pedido do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e determinou o bloqueio de R$ 17 milhões em bens de Paola Molina Valeiko e de Igor Gomes Ferreira, filha e genro da ex-primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko.
O casal é alvo da Operação Boca Raton – que apura suspeita de lavagem de dinheiro pela família Valeiko – entre os anos de 2017 a 2020.
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