Manaus, 18 de abril de 2024
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Manaus, 18 de abril de 2024

Cidades

Terceirizados da Saúde realizam protesto para cobrar atrasos de salários

Manifestantes tomaram conta da avenida Cosme Ferreira, na zona Leste de Manaus. Os funcionários levantaram cartazes de repúdio

Terceirizados da Saúde realizam protesto para cobrar atrasos de salários

(Divulgação/IMMU/Twitter)

Com gritos de protestos e de reivindicação, aproximadamente 50 técnicos em enfermagem que atuam de forma terceirizada na Saúde Pública do Amazonas, na Maternidade Ana Braga, realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira, 11, em frente à unidade para cobrarem atraso salarial de quatro meses.

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), informou por meio de nota que a manifestação foi por um período determinado e que não atingiu todos os técnicos de enfermagem.

Segundo uma das enfermeiras que não quis se identificar, os profissionais da área estão passando por diversas necessidades e a falta de salário já não é mais suportável. 

“Estamos passando fome, não estamos mais aguentando. O Natal e o Ano Novo estão chegando e não recebemos o que é nosso por direito. O que vamos dizer para os nossos filhos? O governo tem que pagar logo, a saúde pública precisa de apoio”, desabafou.

Os funcionários levantaram cartazes de repúdio, fechando, por diversas vezes, parte da Avenida Cosme Ferreira, no bairro São José, zona Leste da capital. Agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e da Polícia Militar (PM) estiveram no local para darem apoio no controle do trânsito e segurança na área.

O Amazonas1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), que esclareceu que os protestos não chegaram a afetar os serviços da unidade, por conta de reordenamento de funcionários organizados pela direção da maternidade.

Confira a nota da Susam na íntegra:

“A direção da Maternidade Ana Braga esclarece que a manifestação foi por um período determinado e não atingiu todos os técnicos de enfermagem, não chegando a afetar os serviços da unidade. A direção organizou um reordenamento de funcionários para evitar prejuízos ao atendimento.

A Secretaria de Estado de Saúde esclarece que a empresa Coopeam, a qual pertencem os técnicos da maternidade Ana Braga, não fez parte do acordo para pagamento de terceirizados homologado pela Justiça do Trabalho na última segunda-feira (09/12), por se tratar de uma cooperativa composta por sócios e não empresa.

Na audiência, a Coopeam foi orientada a procurar a Procuradoria Geral do Estado (PGE) ea Susam para a elaboração de um acordo em separado, para que a empresa possa receber e pagar seus sócios.

A Susam e a PGE aguardam a empresa para a construção do acordo que vai possibilitar o pagamento”