
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Manaus (AM) – A manifestação pró-Bolsonaro marcada para o dia 16 de março, em todas as cidades do país, incluindo Manaus, foi cancelada. Segundo o presidente municipal do Partido Liberal (PL), deputado federal Capitão Alberto Neto, a ordem partiu do próprio ex-presidente.
Como justificativa, a manifestação será realizada somente no Rio de Janeiro, com a concentração exclusiva na praia de Copacabana, a fim de reunir um milhão de pessoas, ou por medo de não ter um número expressivo de público, como ocorreu em 2024, que registrou uma redução de eleitores em comparação com anos anteriores.
Nas redes sociais, Alberto Neto anunciou a mudança, mas seus seguidores não gostaram muito da ideia e demonstraram insatisfação.
“Pro Rio não dá”, comentou uma seguidora. Outra pessoa ironizou a mudança: “Facinho de ir pra RJ”.
Uma terceira pessoa debochou: “Vou sair daqui de Manaus pra ir pro Rio, manifestar e voltar kkkkkkk”, sendo acompanhada por outro internauta: “Vai ter avião de graça? Me avisa que eu vou”.
Outras pessoas criticaram o deputado federal, bem como os ouros políticos que possuem recursos para viajar [benefício do cotão parlamentar], e outros que têm melhor poder aquisitivo.
“Bom pra você que tem suas passagens pagas pelos impostos, então fica complicado. Suas políticas não passam de palavras vazias”, comentou o eleitor.
Veja:
Durante sua participação no Primeiro Seminário de Comunicação do Partido Liberal (PL), realizado na última sexta-feira (21), Jair Bolsonaro afirmou ter se reunido com lideranças e manifestou a expectativa de atrair um milhão de pessoas para o Rio de Janeiro.
“Conversando com lideranças, consegui formar um grupo, pois não posso agir sozinho. Nosso objetivo é reunir um milhão de pessoas em Copacabana no dia 16 de março. Pediremos que ninguém traga cartazes ou mensagens suspeitas, a fim de evitar a presença de infiltrados”, declarou o ex-presidente.
A manifestação tem o objetivo de pedir o impeachment do presidente Lula, principalmente após a alta da inflação ocasionada pelo aumento do ICMS, que atingiu a população em áreas essenciais, como transporte e alimentação.
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