Manaus, 5 de dezembro de 2024
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Médico se recusa a retirar PMMA do rosto de Maíra Cardi

O problema que Maíra Cardi enfrenta, atualmente, é a impossibilidade de uma nova gravidez por causa da presença do composto no corpo.

Médico se recusa a retirar PMMA do rosto de Maíra Cardi

(Foto: Reprodução / Instagram / @mairacardi)

Maíra Cardi relatou em suas redes sociais na terça-feira, 12, que não poderá retirar o Polimetacrilato (PMMA) do rosto. Ela mostrou dois médicos que se recusaram a retirar o composto de sua face, devido a possibilidade de lesão nos nervos.

O problema que a influenciadora enfrenta, atualmente, é a impossibilidade de uma nova gravidez por causa da presença do composto no corpo. Ela é casada com Thiago Nigro, e é mãe de Sophia, de 6 anos, e Lucas, de 22.

“Durante a minha gravidez, meu braço direito ficava dormente o tempo inteiro. Eu acho que tenho um problema de circulação, que pode ser que piore mais”, disse.

Segundo Maíra, o PMMA foi colocado por outro profissional, e foi rejeitado pelo corpo. Depois de duas negativas sobre um possível procedimento cirúrgico para a retirada do material, o médico que atualmente se responsabiliza pelo caso da influenciadora explicou que é possível a retirada, mas que pode “sobrar produto” em sua face.

“Tem que haver um cuidado, saber sempre o que o médico está injetando, principalmente nas áreas corporais, em que os volumes são maiores”, comentou o profissional.

O que é o PMMA?

A substância, muito comum em procedimentos estéticos, é, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um “componente plástico com diversas utilizações na área de saúde”. Apesar de ser permitido o uso estético pela Anvisa, o órgão limita a quantidade de uso por aplicação, e reitera que o procedimento “deve ser administrado por profissionais médicos treinados”.

Já a Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP) contesta o uso da substância em preenchimentos estéticos. Apesar do “baixo índice” de complicações na literatura médica, a revista reitera que: “A popularização sem regulação da aplicação do PMMA para preenchimentos estéticos e o seu uso em grandes volumes com técnicas inadequadas têm evidenciado o PMMA como substância nociva para essa finalidade”.

(*) Com informações do Estadão Conteúdo

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