“Gratidão é a única palavra que vem na minha cabeça, gratidão a Deus por ter o privilégio de estar nesse grupo incrível, que se dedica ao máximo e me proporciona um título e também um prêmio individual (de melhor goleiro)”, comentou Alisson. “O mérito é de todos, é do Taffarel, que confia no meu trabalho, do Mauri (Lima, auxiliar na preparação de goleiros), que na primeira convocação dele também chegou pra acrescentar. Os outros goleiros têm o mesmo potencial que eu, mas só um tem a oportunidade de jogar.”
Para ele, mais do que tirar o Brasil da fila de conquistas, o título da Copa América também terá reflexo no aspecto anímico. “Dá confiança de que o trabalho está sendo bem feito. A gente cresce numa cultura em que desde pequeno nos colocam pra competir. Desde os 10 anos que eu jogo futebol, numa escolinha a gente entra em competições, tem medalha, tem troféu, e isso nos ensina a entrar em campo e procurar vencer”, declarou Alisson. “Agora, existe um caminho, um trabalho a ser feito. Não existe um segredo, futebol não tem segredo.”
“A história de cada jogador do Brasil é de superação incrível de todos. Ouvi críticas e sempre trabalhei, quieto, focado, não respondi a ninguém, mas também não me vitimizo. A cobrança é por excelência, por vitória, já que sou o goleiro da seleção brasileira. O Peru fez uma grande partida, lutamos muito, fizemos por merecer esse título da Copa América. É muito importante dar continuidade a este trabalho”, reforçou.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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