Manaus (AM) – O escritor amazonense Márcio de Souza morreu aos 78 anos na madrugada desta segunda-feira (12), em Manaus. Ele, que tratava um diagnóstico de diabetes, sofreu um infarto e chegou a ser atendido no Serviço de Pronto Atendimento do bairro São Raimundo, mas não resistiu, segundo a mídia local.
Além de escritor, Márcio de Souza foi jornalista, dramaturgo e cineasta. Considerado um dos grandes nomes da cultura local e do Brasil, a morte de Souza foi lamentada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, que, por meio de nota distribuída à imprensa, decretou luto oficial de três dias no estado.
“Lamento profundamente a morte do escritor amazonense Márcio de Souza, um dos grandes nomes da cultura do nosso estado. Márcio deixa um grande legado para a literatura brasileira e, em sua memória, decretamos luto oficial de três dias”, escreveu o governador, que se manifestou também em suas redes sociais.
O escritor é responsável por um vasto legado literário no Amazonas, com obras que tratam temáticas sobre região, como a “Amazônia indígena”, de repercussão internacional.
Além do governador, o atual prefeito de Manaus, David Almeida, lamentou o falecimento do autor.
“Recebi com muita tristeza a notícia do falecimento do escritor e dramaturgo amazonense. Márcio Souza foi referência na literatura, no cinema e teatro, nas artes em geral, deixando um grande legado de obras. Que Deus conforte o coração de familiares e amigos, na certeza do reencontro no retorno de Jesus Cristo”, disse o prefeito, em nota.
NOTA DE PESAR
O governador Wilson Lima lamenta, com grande pesar, o falecimento do escritor amazonense Márcio Souza, nesta segunda-feira (12/08), e decreta luto oficial de três dias no estado. Também jornalista, dramaturgo e cineasta, Marcio Souza deixa um imenso e rico legado para a literatura brasileira, sendo um dos grandes nomes da Cultura do Amazonas e do Brasil.
Nascido em Manaus em 1946, estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP) e escreveu grandes obras literárias como Galvez, O Imperador do Acre; A Caligrafia de Deus; Lealdade, pelo qual recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 1997; e Mad Maria, seu livro de maior destaque e que deu origem à minissérie de mesmo nome, de Benedito Ruy Barbosa, produzida pela TV Globo em 2005.
Márcio Souza também teve destaque como cineasta e dirigiu o filme A Selva. Ele foi, ainda, professor assistente na Universidade de Berkeley e escritor residente nas universidades de Stanford, Austin e Dartmouth, além de ter sido diretor da Biblioteca Nacional e presidente da Funarte. Atualmente, atuava como diretor da Biblioteca Pública do Amazonas e ocupava a cadeira de nº 25 da Academia Amazonense de Letras.
O governador Wilson Lima se solidariza à família e amigos do escritor e ressalta a importância que Marcio Souza teve para o estado, contando a história do Amazonas e da Amazônia para o mundo com imenso e singular brilhantismo.
Nota do prefeito de Manaus
O prefeito de Manaus, David Almeida, lamenta com profundo pesar a morte do dramaturgo e romancista Márcio Souza, aos 78 anos, na madrugada desta segunda-feira, 12/8.
“Recebi com muita tristeza a notícia do falecimento do escritor e dramaturgo amazonense. Márcio Souza foi referência na literatura, no cinema e teatro, nas artes em geral, deixando um grande legado de obras. Que Deus conforte o coração de familiares e amigos, na certeza do reencontro no retorno de Jesus Cristo”, disse o prefeito.
Márcio Souza nasceu em Manaus (AM), em 4 de agosto de 1946. Estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Seu primeiro romance data de 1976, “Galvez: imperador do Acre”. Foi autor de mais de 20 livros, dentre eles “História da Amazônia”, “Mad Maria” e “Amazônia Indígena”.
Ocupou também cargos públicos, como a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte), órgão do governo federal, e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), em Manaus.
LEIA MAIS:
- Escritores amazonenses recebem homenagem na Biblioteca Pública em Manaus
- Escritor lança biografia da artista amazonense Ednelza Sahdo
- Centenária, Biblioteca do Amazonas mantém vivo legado histórico
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.