Rio de Janeiro (RJ) – Vários jogadores, referências do futebol no Brasil, compareceram ao velório de Zagallo, personagem ímpar da Seleção Brasileira, neste domingo (7), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entre eles, jogadores do Tetra-94, quando o “Velho Lobo” foi coordenador do técnico Parreira.
Outros jogadores da Copa de 1998 também foram se despedir do ídolo futebolístico, quando o mestre que morreu aos 92 anos na noite de sexta-feira, foi o treinador.
Bebeto foi um dos que mais chorou ao ver o corpo do amigo e em entrevista à imprensa, disse que foi abençoado em poder trabalhar com Zagallo.
“Morre uma referência. Se eu sou o homem que sou, Zagallo teve uma participação muito grande. Nem poderia falar muito quando cheguei. Estava chorando muito. O Lobo vai ser eterno. Tive a felicidade de trabalhar com ele no Flamengo e na Seleção e conquistar títulos. Fui abençoado em tê-lo na minha vida. Vou dizer mais uma vez: sem ele não seria o que fui”, disse.
Reinaldo, maior jogador da história do Atlético Mineiro, foi um dos primeiros que chegou na sede da CBF para dar o último adeus. Reinaldo disse, também, que será difícil encontrar alguém tão apaixonado pela Seleção como foi Zagallo.
Gilmar Rinaldi, goleiro reserva na campanha do Tetra em 1994, e que, em 1998, foi o olheiro da Seleção, afirmou que o Velho Lobo tinha o respeito de todos.
“Todos estamos aqui para reverenciar Zagallo. Ele não era nosso chefe, ele tinha nosso respeito. Os jogadores de hoje poderiam olhar para o passado e ver esse legado que ele deixou de amor pela Seleção”
Mazinho, mais um do tetra, disse que Zagallo representava verdadeiramente a camisa da Seleção Brasileira, além de destacar que todos estão cientes do legado que ele deixou.
Campeão de 1994 e 2002, Cafu também deixou a sua homenagem e não mediu palavras ao afirmar que todas as homenagens feitas a Zagallo serão poucas perto do que ele representa para o futebol.
“Aqui Zagallo está sendo velado em sua casa, no museu da CBF. Todas as homenagens que fizermos para o Zagallo serão poucas. A geração que não teve o privilégio de trabalhar com Zagallo como eu tive, tem de estudar a história deste grande brasileiro. Ele cobrava quanto tinha de cobrar e era um pai quando era preciso”, finalizou.
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