A chefe executiva de Hong Kong, Carrie Lam, voltou a sinalizar a suspensão da proposta de lei que prevê extradição à China e se desculpou publicamente nesta terça-feira (18), em meio aos protestos em massa no território.
A líder, no entanto, não descartou o projeto definitivamente, o que tem sido exigido por manifestantes. Avalizada pelo governo chinês, Lam garantiu apenas que o texto não será abordado enquanto persistirem, nas palavras dela, medos e ansiedades na população.
No sábado (15), a líder de Hong Kong já havia anunciado o adiamento por tempo indefinido da apreciação da proposta pelo Parlamento.
Em seu novo pronunciamento, Lam ainda disse que não irá renunciar ao cargo, o que também tem sido reivindicado em protestos. Ela reconheceu, no entanto, as dificuldades que terá para governar ao longo dos três anos de mandato que lhe restam.
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O projeto de lei que tem movido manifestantes prevê a simplificação do processo de extradição de suspeitos procurados para a China, onde, segundo críticos, habitantes de Hong Kong estariam sujeitos a julgamentos politizados pelo regime comunista.
Sob domínio chinês desde 1997, a ex-colônia britânica possui um sistema legal próprio e certa autonomia política em relação a Pequim, em um arranjo conhecido como “um país, dois sistemas”.
(*) Com informações da Folhapress
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