Manaus, 28 de março de 2024
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Cenário

Na mira do MPAM, deputado Saullo e Jender Lobato foram presos anteriormente pela PF

O pai de Saullo Vianna, o empresário Sérgio Rodrigues Vianna, também foi preso pela Polícia Federal em 2019

Na mira do MPAM, deputado Saullo e Jender Lobato foram presos anteriormente pela PF

Foto Montagem

Investigados na operação ‘Cachoeira Limpa’, deflagrada na manhã desta segunda-feira (15), pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), o deputado estadual Saullo Vianna (PV) e o presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato já foram presos anteriormente, pela Polícia Federal (PF).

Os dois são investigados por formação de organização criminosa pelos crimes de fraude em licitações para fornecimento de transporte escolar, em Presidente Figueiredo, no Amazonas.

Saullo Vianna foi preso em 2018, logo após ser eleito a deputado estadual, durante investigação pelos crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa e violação de sigilo funcional com o fornecimento de informação privilegiada de dentro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Na ocasião, Saullo era empresário no ramo aeroportuário, da região do Baixo e Médio Amazonas, em Parintins.

Leia mais: Deputado Saullo, ex-prefeito e presidente do Caprichoso são alvos de operação do MP

Em novembro do ano passado, o deputado foi alvo de buscas e apreensão durante operação Ponto de Parada da PF, que investigava se Saullo seria sócio oculto em empresa que venceu licitação de transporte escolar, em Figueiredo, sobre à concorrência, em 2017. Por ser deputado, Saullo possui foro privilegiado e prestou apenas esclarecimentos sobre o caso.

O pai de Saullo, o empresário Sérgio Rodrigues Vianna foi preso na mesma operação e solto por meio de Habeas Corpus.

Ainda na mesma operação da PF, o presidente do Caprichoso, Jender Lobato foi preso. Ele era presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL), em Presidente Figueiredo, na gestão do ex-prefeito Romeiro

Além dele,  a ex-presidente do Movimento Marujada, do Boi Caprichoso, Rosedilce de Souza Dantas, sócia da empresa de Saullo; e Udsom Maranhão Duarte, engenheiro e funcionário da prefeitura de Presidente Figueiredo também foram presos.