Manaus, 3 de julho de 2025
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Cidades

Número de cavalos mortos no Haras Nilton Lins sobe para nove

A instituição informa que está adotando medidas para prevenir novos casos.

Número de cavalos mortos no Haras Nilton Lins sobe para nove

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Manaus (AM) – O número de cavalos mortos no Haras da Universidade Nilton Lins subiu para nove nesse domingo (5). Até sábado, apenas três mortes haviam sido registradas por suspeita de intoxicação alimentar. No entanto, a confirmação de mais seis óbitos elevou o total para nove.

Segundo o estabelecimento, outros animais seguem gravemente doentes, sendo que um deles está em estado crítico. Os sintomas observados sugerem uma possível contaminação por toxinas, com características semelhantes ao botulismo.

Em nota, o Haras da Nilton Lins afirmou que “todas as medidas e cuidados necessários estão sendo tomados para prevenir novos casos no estabelecimento”. O caso está sob investigação da Polícia Civil do Amazonas, com o Haras destacando sua “total colaboração” com agentes públicos e órgãos como a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), que trabalham para identificar a origem e a causa das mortes.

Entre as ações adotadas, o Haras informou o isolamento imediato da área potencialmente contaminada, a fim de evitar a propagação do problema, e a implementação de um rigoroso monitoramento conduzido por uma equipe de veterinários e farmacêuticos clínicos especializados. O local também passa por um processo minucioso de desinfecção para eliminar qualquer agente nocivo.

Além disso, como parte das ações preventivas, houve a substituição imediata dos insumos alimentares fornecidos aos animais, reforçando a segurança. De acordo com o haras, também foi adotada como medida, vigilância contínua, 24 horas por dia, para assegurar o bem-estar dos demais animais e monitorar possíveis alterações em sua saúde.

Confira os procedimentos tomados pelo Haras: 

  1. Isolamento da área afetada: a área identificada como potencial fonte de contaminação foi imediatamente isolada para evitar qualquer propagação;
  2. Atendimento veterinário especializado reforçado: todos os animais estão sob monitoramento contínuo de uma equipe de médicos veterinários altamente qualificados, com suporte de farmacêuticos clínicos;
  3. Desinfecção rigorosa: o local está sendo submetido a um processo minucioso de limpeza e desinfecção;
  4. Troca de insumos alimentares: foi feita a substituição imediata da ração fornecida aos animais, como medida preventiva adicional;
  5. Monitoramento constante: garantimos vigilância 24 horas para acompanhar a saúde dos demais animais.

A investigação seguirá conduzida pela Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema).

 

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