O deputado Abdala Fraxe (Podemos) afirmou, nesta terça-feira (26), que não assinará o requerimento da CPI que pretende investigar possível cartel nos postos de combustíveis do Amazonas. Em 2011, o deputado foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF1) pela formação de cartel quando ainda era presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Empresas de Garagem Estacionamento, Limpeza e Conservação de Veículos do Amazonas (Amazonpetro). O processo, defende o deputado, prescreveu e foi arquivado no final do ano passado.
“Eu não sofri condenação nenhuma. Esse processo está prescrito”, se defendeu o parlamentar.
Confira abaixo três perguntas para Abdala Fraxe:
Pergunta: O senhor assinará o requerimento da CPI dos Combustíveis?
Abdala Fraxe: Eu voto contra por uma questão simples. A população tem que saber se o preço do combustível está caro ou não. É preciso ter uma discussão profunda sobre isso. 60% do valor do combustível é imposto. Se você me perguntar se a gasolina está cara? Está caro! Esse é o preço justo? Essa é a discussão.
Temos que juntar o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, os Procons e as comissões de defesa do consumidor da Assembleia e câmaras. E não ficar nesse oba oba midiático tentando tirar proveito da situação. Isso já foi feito em Goiás e lá conseguiram identificar a margem de lucro.
Pergunta: A condenação que o senhor sofreu em 2011…
Abadala Fraxe: Eu não sofri condenação nenhuma. É Preciso que vocês entendam isso de uma vez por todas. Esse processo que vocês sempre gostam de dizer que fui condenado. Esse processo está prescrito. E a partir de hoje tomaremos medidas judiciais cabíveis todas as vezes que eu for colocado como condenado num processo que não existe.
Pergunta: Essa situação lhe trás algum constrangimento para falar sobre o assunto CPI?
Abdala Fraxe: De maneira nenhuma. Muito pelo contrário. Quem conhece o assunto sabe que ele é explorado politicamente e eleitoralmente há mais de 20 anos e só mudar o ator.
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