
(Foto: LARISSA LOUSRHANIA/Repórter do AM1)
Brasília (DF) – O senador Eduardo Girão (NOVO- CE) afirmou nesta quarta-feira (14) que o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) transcende a questão dos partidos.
“Não é questão de ser de oposição, é questão de defender verdadeiramente a democracia do Brasil, de respeitar a lei do Brasil.” Durante o pronunciamento, Girão citou a prisão e a morte de Cleriston Pereira da Cunha, como parte do processo que está divido em mais de 20 páginas.
“Morreu sobre a tutela do estado a partir de um pedido de liberdade da PGR, o Cleriston Pereira da Cunha, que tinha comorbidades, pediu diversas vezes para sua defesa e o ministro Alexandre de Moraes ignorou, ele morreu sob tutela do estado,” afirmou o senador
Girão afirmou ao Portal AM1 que o objetivo dessa movimentação é resgatar a justiça para todos do País.
Veja alguns dos tópicos que estão no texto que pode fazer com que Moraes perca o mandato no Supremo.
- violações de diretos constitucionais e humanos;’
- violação ao devido processo legal e ao sistema acusatório do País;
- abusos de poder
- prevaricação na situação que desencadeou a morte de Cleriston Pereira da Cunha; e
- Desrespeito ao código de processo penal com a utilização da prisão preventiva como meio de constrangimento para a obtenção de delações premiadas;
Vários parlamentares participaram do anúncio, entre eles os senadores, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES ) e os deputados Capitão Alberto Neto (PL-AM), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marcel Van Harttem(NOVO-RS), Bia Kicis (PL-DF).
Ao Portal AM1, Alberto Neto destacou que o ministro do STF comente abuso de autoridade e crime de responsabilidade, que segundo a Lei nº 1.079/1950, a ação de Moraes é passiva de perda do mandato por até cinco anos.
A coleta de assinaturas do pedido de impeachment termina no dia 7 de setembro e o documento será entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no dia 9 de setembro.
Confira a coletiva completa:
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