Manaus, 29 de março de 2024
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O que são ETFs e como investir

O que são ETFs e como investir

Fonte: Pixabay

Exchange Trades Funds (ETFs) são fundos de investimento de renda variável que acompanham índices de desempenho de ativos negociados em bolsas de valores. No mercado de ações, são considerados boas possibilidades pois permitem a diversificação de carteira para o investidor ao seguirem a variação média de grandes volumes do mercado acionário.

O que são e como funcionam as ETFs

Os ETFs acompanham índices criados para que o investidor avalie o desempenho das mais variadas bolsas de valores. No Brasil, a maior parte desses índices está listada na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e um deles é o Índice Bovespa. O Ibovespa mostra o comportamento dos melhores ativos presentes naquele conjunto de ações.

Como os ETFs são fundos negociados na B3, de acordo com índices de referência, eles dão ao investidor acesso a esses ativos que compõem o índice, seguindo sua variação. Esse tipo de solução é indicado para o investidor que pretende participar de negócios de empresas que costumam ter protagonismo na bolsa, mas não é um especialista no mercado de ações.

A formação dos índices

Os índices de desempenho permitem que o investidor tenha uma maior compreensão a respeito do momento do mercado financeiro, podendo ser visto como uma carteira teórica de ações composta pelos ativos que movimentam o maior volume no mercado acionário.

No caso do Ibovespa, ele representa a variação de desempenho de um conjunto de ações cujo valor corresponde a 80% do total diária negociado. Investir de acordo com um índice desse tipo é visto como algo vantajoso, pois trata-se de uma forma de o investidor participar de projetos de relevância, como o da Petrobras e da Ambev, ainda que de forma diluída.

A cada quatro meses ocorre uma reavaliação da carteira que compõe o Ibovespa, de modo que novos ativos podem integrar esse conjunto das empresas mais destacadas, conferindo maior possibilidade de ganhos para os investidores.

Investir de acordo com parâmetros do mercado

Os índices de bolsa servem como parâmetro de desempenho para os especialistas em renda variável no país. Ao observar que suas aplicações estão rendendo acima dele, esses profissionais podem identificar que os investimentos estão indo bem. Do contrário, quando o desempenho fica abaixo do Ibovespa, por exemplo, ele indica a necessidade de alguma mudanaça em busca por melhores resultados.

Entender isso é fundamental para quem deseja investir em ETF. Como ele toma índices como referência, isso permite ao investidor ter resultados de acordo com a média de mercado. Na busca por resultados acima do parâmetro, o mais indicado é criar uma estratétiga própria em renda variável.

Como investir em ETFs

Para investir em ETF é necessário ter uma conta aberta em uma corretora de valores. Por meio de um sistema chamado de Home Broker, o investidor terá acesso aos ativos que poderão ser movimentados da mesma forma como ocorre no mercado de ações. Os índices são determinados por códigos.

O ETF é um tipo de investimento mais seguro do que apostar em ações, uma vez que o risco pode ser diluído na cesta do desempenho das empresas que compõem o índice. O investidor não precisa acompanhar o mercado tão de perto para escolher o ativo ideal já que o rendimento se dá de acordo com determinado indicador.

A ideia é que essa referência seja tomada em função da estratégia de cada investidor, considerando perfil e objetivos de curto, médio e longo prazo.

Possibilidades que o mercado oferece

Há diversos tipos de ETF no mercado acionário, inclusive os de renda fixa nos quais a proposta é tomar como referência uma carteira que pode ser de títulos públicos, privados ou híbrida.

Qualquer pessoa com a situação regularizada pode investir em ETF. Entretanto, é preciso ter em mente os custos envolvidos nesse tipo de aplicação e que incidem sobre operações de compra e venda de ativos. Entre eles estão a taxa de corretagem que pode variar de acordo com cada agente de corretagem, as taxas de liquidação e custódia que são definidas pela B3, e tributos como Imposto de Renda e, eventualmente o Imposto Sobre Serviços (ISS).