Engenheiro, Empresário e Ex-vice-governador do Amazonas
A dívida pública chegou ao inacreditável patamar entre R$ 9,10 a R$ 9,20 trilhões, o correspondente a mais de três quartos do PIB (de 77,5% a 78,0%).
A verdade é que o Brasil, oitava economia do mundo, continua vivendo abaixo da linha de pobreza, ou seja, vivendo com menos de R$ 665,00/mês e R$209,00/mês na extrema pobreza.
Na opinião de Samuel Hanan, se o governo continuar a gastança e descumprir as metas, os primeiros a serem penalizados serão os trabalhadores, os aposentados e pensionistas do INSS e os beneficiários do BPC, justamente os menos favorecidos.
No país que se orgulha de ser a 8ª maior economia do planeta, a concentração de renda mantém há décadas uma legião com milhões de brasileiros pobres ou miseráveis.
Por que o Brasil chegou à complexa situação atual e como pode dar a volta por cima?
O país vem olhando muito para a busca de soluções sem tentar enxergar prioritariamente as causas da situação.
Lula afirmou, baseado em sua experiência pessoal, que no período entre 2008 (durante seu segundo mandato) e 2024, o mundo tornou-se pior.
Trata-se da exacerbação das desigualdades regionais, apesar de o país registrar aumento da arrecadação tributária.
O Brasil terá, para a grande maioria dos setores econômicos, uma das duas maiores alíquotas do mundo: de 26% a 27% sobre o valor do bem ou do serviço.