Duas situações diferentes foram flagradas pelos próprios torcedores e pelas câmeras de TV nas arquibancadas. Um vídeo mostra torcedores do Palmeiras constrangendo e ameaçando dois homens na arena por não estarem com camisas do clube. Os agressores suspeitavam que eles fossem flamenguistas. Um dos ameaçados é o ex-jogador Diego de Jesus Lima, o Lima, que jogou por vários clubes do Nordeste. Ele hoje atua na várzea e desenvolve o projeto social “Cambalhota de Guaianases”. “Esses caras que fizeram isso com a gente são covardes. Não representam o Palmeiras de verdade”, escreveu Lima nas redes sociais.
Em outro episódio, alguns torcedores alviverdes retiraram do estádio o palmeirense Edílson, de cerca de 70 anos, que, insatisfeito com o desempenho do time, passou o primeiro tempo em silêncio lendo um livro na arquibancada.
“Estádio de futebol é, essencialmente, um espaço democrático, um lugar onde todos deveriam ser bem-vindos independentemente da camisa que vestem ou da forma como torcem e se expressam. A Sociedade Esportiva Palmeiras não compactua e não aceita quaisquer atos de intimidação, intolerância e discriminação em nossa casa. Os episódios do último domingo (02), em que espectadores foram coagidos a deixar o Allianz Parque por não seguirem um padrão de comportamento imposto de maneira autoritária, não refletem a história agregadora da nossa instituição”, afirmou a nota oficial.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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