Manaus, 18 de maio de 2024
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Manaus, 18 de maio de 2024

Política

PF cumpre mandados em endereços da família de Aécio Neves em MG

O objetivo da operação, segundo a polícia, é coletar provas que esclareçam indícios de lavagem de dinheiro e corrupção

PF cumpre mandados em endereços da família de Aécio Neves em MG

Três mandados de busca e apreensão em endereços ligados à família do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quinta, 20, três mandados de busca e apreensão em endereços ligados à família do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A ação, nova fase da Operação Ross, deflagrada na semana passada, foi autorizada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.

O objetivo da operação, segundo a polícia, é coletar provas que esclareçam indícios de lavagem de dinheiro e corrupção. Um dos endereços alvo de busca é de Inês Neves da Cunha, mãe de Aécio, no bairro do Sion; outro, é o apartamento de Frederico Pacheco, primo de Aécio, que já foi alvo da PF no ano passado; o terceiro é a sede da empresa Albatroz.

Três mandados de busca e apreensão em endereços ligados à família do senador Aécio Neves (PSDB-MG) – (Foto: Divulgação)

O inquérito apura os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), o Grupo J&F -holding controladora da JBS- teria repassado cerca de R$ 110 milhões a Aécio e parte do valor teria sido distribuído para 12 legendas que o apoiaram na disputa presidencial contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014.

As investigações da PGR apontam que parte do dinheiro foi entregue em espécie a Aécio, enquanto outra parte dos repasses foi feita por transferência bancária e pelo pagamento de serviços simulados.

É a segunda vez neste mês que parentes do senador (e futuro deputado federal) são alvos de uma operação da polícia. A primeira foi no dia 11 de dezembro, quando a Operação Ross foi até imóveis ligados ao senador e à irmã dele, Andréa Neves, para coletar provas em mandados de busca e apreensão.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação Ross esteve atrás de documentos relacionados a uma emissão de notas frias, que a PF suspeita que encobririam uma suposta propina de R$ 128 milhões paga pela JBS para o tucano de 2014 a 2017. A Operação Ross também teve como alvo o deputado Paulinho da Força (SD-SP).

 

*Com informações da Folhapress