JAPURÁ, AM – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), cumpriu mandado de prisão preventiva em nome de Josimar Rocha da Silva, de idade não revelada, e Marcelo Rocha Conrado, 38, pela prática de crime de estelionato na venda de cartas de crédito para veículos
A ação ocorreu por meio do 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP), com apoio do Departamento de Polícia do Interior (DPI) e da equipe do 59ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Japurá (distante 744 quilômetros da capital), durante a operação “Rincões do Amazonas”. A ação policial ocorreu no município de Japurá.
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De acordo com o delegado Torquato Mozer, titular da unidade policial, na ocasião do crime, as vítimas davam dinheiro em espécie como entrada nas cartas de crédito, e ficavam esperando, em um prazo de 30 dias, o retorno para assim poder retirar o veículo. No entanto, isto não ocorria.
“Iniciamos as investigações com base nos Boletins de Ocorrência (BOs) que foram registrados relatando o crime e, durante os trabalhos policiais, identificamos que existem aproximadamente 200 casos que podem estar relacionados ao mesmo ato criminoso. Além disso, um levantamento feito no decorrer das investigações apontou que o prejuízo deste crime está avaliado em R$ 500 mil”, disse o delegado.
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Segundo a autoridade policial, as diligências em torno deste caso iniciaram após o mandado de prisão em nome dos indivíduos ser expedido pela juíza Careen Aguiar Fernandes, da Central de Inquéritos.
“Após a expedição dos mandados, nós nos deslocamos para o município de Japurá, na última sexta, onde encontramos, em um garimpo na fronteira do Brasil com a Colômbia, os dois indivíduos, tendo eles sido presos no local, e posteriormente transferidos para capital”, detalhou o delegado.
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Procedimentos
Josimar e Marcelo irão responder pelo crime de estelionato. Após o término dos procedimentos cabíveis no 30º Distrito Integrado de Polícia (DIP), eles serão encaminhados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficarão à disposição da Justiça.
‘Rincões do Amazonas’
A operação recebeu este nome em referência à distância do local da prisão e ao fato de a polícia estar onde o indivíduo não desconfia.
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