Manaus, 19 de abril de 2024
×
Manaus, 19 de abril de 2024

Cidades

‘Salve’ com suposta ameaça a delegados e PMs é investigado

Conforme informações da PC-AM, caso sejam comprovadas as tentativas de intimidação, os autores irão responder criminalmente

‘Salve’ com suposta ameaça a delegados e PMs é investigado

Delegados da Polícia Civil (Fotos: Josemar Antunes/Arquivo)

As supostas ameaças nas redes sociais contra delegados e policiais militares, atribuídos por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). A instituição apura a veracidade dos posts compartilhados no último domingo, 12.

Em nota, a entidade afirma que, independente das ameaças, comuns no meio policial, os trabalhos seguem firmes e os delegados estão preparados para lidar com esse tipo de situação. Caso sejam comprovadas as tentativas de intimidação, os autores irão responder criminalmente.

Conforme a publicação, que logo foi removida de um perfil, a organização criminosa afirma que sofreu prejuízos com as operações fluviais e urbanas realizadas pelas Polícias Civil e Militar. De janeiro até a primeira quinzena de junho deste ano, o Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) apreendeu mais de 3 toneladas de drogas.

Em um dos trechos do “salve” assinado pela facção criminosa de origem carioca, o CV diz: “vão rodar na bala”. O comunicado ainda alerta que à facção irá agir igualmente no Rio de Janeiro, respondendo com “chumbo grosso” e “rajada de fuzil na cara”.

Entre os alvos das supostas ameaças, estão os delegados Guilherme Torres, titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP); Juan Valério, coordenador do grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera); Sinval Barroso, titular da Seccional Centro-Oeste, e Paulo Mavignier, diretor do Denarc, além de policiais militares das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam).

Enquanto o serviço de inteligência da Polícia Civil apura o “salve”, fontes policiais, que preferiram anonimato, afirmaram ao Portal AM1 que a notícia é “fake news”. O inquérito, que corre em sigilo, atribui a mensagem com a intenção de promoção e 100% falsa.