Manaus, 3 de dezembro de 2024
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Manaus, 3 de dezembro de 2024

Cidades

Sargento Salazar e coronel Vinícius se defendem de acusações sobre milícia

Salazar afirma que as acusações são falsas; já o secretário de Segurança Pública, coronel Vinícius, afirma que uma investigação sobre o caso já está em andamento.

Sargento Salazar e coronel Vinícius se defendem de acusações sobre milícia

(Fotos: Reprodução/Facebook/Divulgação)

Manaus (AM) – O vereador eleito Sargento Salazar (PL) e o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Vinícius Almeida, se pronunciaram nesta segunda-feira (4) após serem acusados de suposto envolvimento em milícia.

O caso repercutiu nesse final de semana, após um homem ser torturado pelo tribunal do crime e afirmar que Salazar e o secretário, além de outros militares, estariam envolvidos. Após as acusações, o homem foi executado com 19 tiros.

Por meio das redes sociais, Salazar alega que as acusações são falsas e que ele não conhece a pessoa que fez tal afirmação. O vereador eleito também argumenta que não há nenhuma evidência comprovando seu envolvimento com a criminalidade.

“Eu não o conheço, nunca vi esse elemento na minha vida. Ele foi torturado, obrigado a falar essas coisas, com certeza, e depois ele foi executado. Se tivesse alguma mensagem minha com ele, algum áudio, aí, sim. Que a verdade prevaleça, que seja investigado, porque ele colocou os nomes de várias autoridades”, disse.

 

Questionado pela imprensa sobre as acusações, o secretário de Segurança Pública afirmou que o caso está sendo investigado pela polícia. Em seu pronunciamento, o coronel também diz que, “diante de uma arma, qualquer um falaria qualquer coisa”, além de declarar que sua consciência está “totalmente tranquila”.

Segundo a autoridade, já existe uma linha de investigação em andamento e, no momento propício, os resultados serão apresentados à imprensa.

“Peço à sociedade que, por favor, não coloque o trabalho que vem sendo feito de maneira exemplar pelas forças de segurança em xeque por conta de um criminoso que estava mediante armas, à beira da execução”, afirma.

 

 

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