
O Dia Internacional contra a Corrupção, declarado pela Organização das Nações Unidas, será comemorado pela Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (SEDUC) com uma reflexão digna de elogios e aplausos: “Lançar uma campanha de conscientização de valores éticos nas escolas desagrada apenas corruptos”.
É bem possível que o tema proposto por José Augusto de Melo Neto, atual secretário de Educação, funcionário público de carreira e doutorando em políticas públicas em educação pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), seja interpretado por muitos como mais uma frase de efeito.
Segundo José Augusto, não é. A campanha – afirma o secretário – será levada à discussão para dentro das escolas já a partir de fevereiro do próximo ano. “Despertar, reforçar e incentivar nos alunos da rede pública estadual de educação o sentimento de combate à corrupção é a meta da secretaria com a campanha, enfatiza José Augusto. “A ideia é ouvir os alunos das escolas estaduais sobre o tema”, ressalta.
De acordo com o secretário, a ideia é lançar em parceria com órgãos de controle e fiscalização do dinheiro público uma grande campanha que promova concurso de redação, apresentações artísticas e outras ações que despertem nos alunos a consciência das consequências negativas em obter vantagens indevidas.
Além disso, o projeto visa ensinar o valor da honestidade e da cidadania ativa.“Quais seriam as propostas dos estudantes para combater a corrupção? Esse é o principal objetivo da campanha”, destacou.
No dia 27 do mês passado, o secretário de Educação reuniu com membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Controladoria Geral do Estado (CGE) e aproveitou para colocar na agenda dos órgãos de fiscalização a iniciativa. José Augusto também irá reunir com o Procurador-Geral de Justiça e demais membros do MPE para propor uma parceria para ampliação da Campanha.
No entendimento do secretário não existe educação de qualidade sem um projeto ético e que só existe uma forma de defender a ética na sala de aula que é pelo exemplo. “Vamos propor uma política pública nas escolas para valorizar a honestidade e ter o entendimento de que a corrupção deve ser combatida nas pequenas atitudes do dia a dia”, afirmou.
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