Manaus, 16 de fevereiro de 2025
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Cenário

‘Somos carentes de investimentos’, afirma Serafim Corrêa sobre venda da Mineração Taboca

Titular da Sedecti afirma que venda de mineradora para empresa chinesa trará investimentos para o Amazonas.

‘Somos carentes de investimentos’, afirma Serafim Corrêa sobre venda da Mineração Taboca

(Foto: Divulgação)

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Serafim Corrêa, afirmou ao Portal Amazonas 1 que o Brasil é carente de investimentos, referindo-se à venda da Mineração Taboca, localizada no município de Presidente Figueiredo (a 126,8 km de Manaus), para empresas chinesas. 

Ao Portal Amazonas 1, o secretário destacou que está havendo muita desinformação sobre a venda da Mineração Taboca, que aconteceu entre duas empresas chinesas. 

“No mercado, as informações que se tem é que o grupo peruano MINSUR considerou melhor, do ponto de vista empresarial, vender a empresa para os chineses que detém tecnologia e capital na área por um preço considerado muito vantajoso para o grupo”, conta Serafim.

Segundo Serafim, o que ocorreu foi uma operação entre empresas, absolutamente normal no dia a dia do mundo dos negócios.

“De minha parte, entendo não ser cabível qual hostilidade a qualquer empresa, seja ela peruana, americana ou chinesa. O Brasil precisa acabar com isso. Somos carentes de investimentos. Todos são bem vindos”, ressaltou o secretário ao Portal Amazonas 1.

Sobre Mineração Taboca

A Mineração Taboca surgiu em 1969, quando foi pioneira na mineração e metalurgia do estanho no Brasil. Nos anos 80, com a descoberta da mina de Pitinga (AM), localizada a 300 km de Manaus, consolidou-se como uma das mais importantes empresas do país no setor mineral.

Em plena região amazônica, a empresa implantou um complexo urbano-industrial, de habitação, educação, saúde, energia e telecomunicações, fazendo de Pitinga um dos mais importantes projetos industriais do país.

Em Pitinga, é feita a lavra e o beneficiamento dos minérios de cassiterita e columbita e, após anos de pesquisas e investimentos, em 2006 a empresa iniciou o processo de substituição do aluvião pela extração da rocha primária, projeto denominado “Rocha-Sã”. A cassiterita e columbita são concentradas em vários equipamentos, principalmente jigues, espirais, mesas, separadores eletrostáticos e magnéticos.

A Mineração Taboca realiza a fundição do concentrado de cassiterita em sua filial, no interior do Estado de São Paulo, para onde é enviada toda a produção de concentrado de cassiterita obtida no Complexo de Pitinga. A retirada do estanho é feita em fornos elétricos de redução.

 

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