Manaus, 19 de abril de 2024
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Brasil

SUS cresce durante a pandemia e saúde privada tem queda, diz IBGE

O Sistema Único de Saúde foi o principal tipo de atendimento oferecido e mais utilizado durante o ano de 2020

SUS cresce durante a pandemia e saúde privada tem queda, diz IBGE

Foto: Divulgação

BRASIL – A saúde foi o setor mais demandado durante a pandemia. Dados divulgados no relatório “Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira 2021” realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (3), mostram que o Sistema Único de Saúde (SUS) teve estrutura mais adequada para lidar com o coronavírus do que o setor privado.

O SUS foi o principal tipo de atendimento oferecido e mais utilizado durante o ano de 2020. Os estabelecimentos com atendimentos de urgência públicos dobraram de quantidade atingindo crescimento de 100,7%, com 10.678 estabelecimentos. Representa aumento de aproximadamente 50% em relação ao ano de 2010. O número de postos de atendimento urgentes privados também teve crescimento, atingindo 64,8%.

Em 2019, o SUS ofertava 433.000 leitos de internação. Em 2020, o número de leitos ofertados chegou a 443.097. O sistema não-público de saúde sofreu redução de mais de 2 milhões de leitos. O número não contempla os leitos complementares, inseridos no atendimento por causa da pandemia.

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Apesar do aumento de leitos disponíveis no SUS, com o crescimento populacional nesses 10 anos, a quantidade de leitos por habitante caiu. Em 2010, o número era de 1,73 leito por 1.000 habitantes, já em 2020, o número caiu para 1,46.

O IBGE afirma que “em relação ao total de leitos (leitos de internação somados aos complementares, SUS e não SUS), o Brasil possuía, em 2020, aproximadamente 522 mil leitos, ou 2,46 por 1.000 habitantes. Entretanto, essa quantidade não é distribuída de forma homogênea ao longo do território”.

A quantidade de leitos complementares por 1.000 habitantes na Região Sul era de 2,78 em 2020. Já na Região Norte, 2,01.

A oferta de profissionais da saúde também não é homogênea em todo o território brasileiro. Confira dados do estudo que apresentam os Estados que com maior e menor número de médicos para 1.000 habitantes:

O estudo foi promovido pelo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) em parceria com o Sistema de Contas Nacionais (SCN). Dados colhidos de maio a novembro de 2020 pelo grupo especial PNAD Covid-19 também foram utilizados no estudo.

*Com informações do site o Poder 360

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