A deputada disse que ainda não se decidiu por um novo partido. Tabata alegou “perseguição política” depois de contrariar a legenda. Como exemplo, disse que teve de pedir uma vaga ao PTB para seguir como relatora de projeto na Câmara. “Estou suspensa, sem conseguir atuar de forma 100% efetiva na Câmara”, disse. “Não vou aceitar que digam que eu fui contra a orientação partidária.”
Tabata também disse que propostas de sua autoria para o partido foram abandonadas, como a construção de um Código de Ética para o PDT. “Eu não atuo mais como vice-líder, os projetos que eu tinha em São Paulo foram cancelados.”
Tabata e outros sete parlamentares foram suspensos do partido após votarem favoravelmente à reforma da Previdência no primeiro turno de tramitação da matéria. Na ocasião, em julho, a Executiva Nacional da legenda previa que o processo à qual ela responde na Comissão de Ética do partido deveria durar cerca de dois meses.
Durante o programa, Tabata reclamou do fato de ainda não haver decisão definitiva sobre sua expulsão, mesmo um mês após o prazo estipulado para o julgamento. “O PDT, quando decidiu nos suspender sem nenhum julgamento, disse que teria um prazo de dois meses para nos julgar. Isso faz três meses”, afirmou.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.