Eles eram acusados de supostos crimes de corrupção, gestão fraudulenta de instituição financeira, lavagem de ativos e organização criminosa.
O grampo teria captado cerca de 210 horas de áudios do ex-doleiro entre 17 e 28 de março de 2014.
Medida tomada pelo ministro Dias Toffoli levou em conta apuração que reconheceu a captação ilícita de diálogos com equipamentos públicos da União.
O ministro entendeu que Cunha não pode ser beneficiado pela anulação. Para o ministro, a situação jurídica do ex-parlamentar não é mesma dos demais acusados.
Decisão permite que o ex-ministro petista deixe de ser ficha-suja e reverta sua inelegibilidade.
Toffoli concluiu que o empresário foi vítima de "conluio" entre o ex-juiz Sérgio Moro, a juíza Gabriela Hardt e procuradores da força-tarefa de Curitiba.
Toffoli havia decidido suspender ações contra o empresário.
Ele tem diversas condenações em processos da Operação Lava Jato
Delgatti Neto assumiu ter invadido celulares de procuradores do Ministério Público Federal (MPF) e do então juiz Sergio Moro.