O entendimento foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.
O caso é motivado por um vídeo de oito segundos, gravado em uma festa junina, em que o ex-juiz aparece falando sobre "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes".
Em entrevista à imprensa um dia após o resultado de seu julgamento na Justiça Eleitoral, o parlamentar declarou que seu foco é o Senado e vai continuar na oposição ao governo Lula.
O placar do julgamento, que durou quatro horas, foi de 7 votos a 0 contra a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato.
O julgamento ocorre um mês após o TRE-PR rejeitar, por cinco votos a dois, as duas ações que pediam a condenação do ex-juiz.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, reservou as sessões de 16 e 21 de maio para o julgamento.
Na semana passada, a defesa de Moro falou em "esquizofrenia absoluta" ao se referir às ações movidas contra o senador.
O voto do relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, possui 231 páginas e foi lido por pouco mais de duas horas.
O TRE-PR começa a julgar nesta segunda-feira (1º) as ações patrocinadas pelos dois partidos contra a chapa do ex-juiz da Operação Lava Jato.