
(Foto: Celso Maia/ Portal AM1)
Manaus (AM) – Trabalhadores terceirizados da saúde, que prestam serviços para a empresa ACS Gestão, reclamam que estão sem receber os salários há mais de seis meses.
Ao Portal AM1, nesta quinta-feira (16), um grupo relatou que a situação está crítica, uma vez que a ACS Gestão, contratada pelo Governo do Amazonas, não está repassando o pagamento aos funcionários.
Um dos trabalhadores prestador de serviço de limpeza na Maternidade Nazira Daou, na Cidade Nova, que preferiu manter a identidade preservada, afirmou que não há nenhuma transparência por parte da empresa nem do governo. “Os salários não são pagos e o proprietário da empresa não se comunica com os funcionários”, reclamou.
A situação está gerando outras preocupações, uma vez que os trabalhadores também estão ficando em débito com os próprios compromissos assumidos, como as contas de aluguel, água, energia, gás e outros boletos.
“É injusto para nós, que moramos de aluguel e precisamos pagar nossas contas. O dono da empresa não aparece para dar explicações, e nem o governo entrou em contato conosco. Nossa situação só piora”, lamenta o trabalhador.

(Foto: Celso Maia/ Portal AM1)
No momento em que a equipe do Portal AM1 se aproximava da Maternidade Dona Nazira Daou, observou que os trabalhadores terceirizados se reuniam com os diretores da unidade de saúde.

(Foto: Celso Maia / Portal AM1)
“Eles [a gestão da maternidade] alegaram que a falta de pagamento se deve a questões documentais e estão providenciando para nos pagar o mês de janeiro, mesmo estando em débito desde dezembro. Para eles, o mês de dezembro simplesmente não existiu”, relatou uma das funcionárias da empresa terceirizada.
O que diz a empresa terceirizada
O diretor da ACS Gestão, Ayub Castro, atribui a falta de pagamento ao Governo do Estado do Amazonas. Segundo Castro, existem 16 pendências de repasse por parte do governo, que influencia diretamente nas finanças da empresa, impossibilitando o cumprimento das obrigações trabalhistas.
Diante da grave situação, a reportagem solicitou nota à Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM), via e-mail e aplicativos de mensagens instantâneas, questionando os motivos do atraso nos pagamentos, bem como um posicionamento para a resolução do repasse, mas até o fechamento desta matéria, não houve resposta.
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