São Paulo – Terceira colocada na eleição presidencial, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) analisou que o orçamento secreto – mecanismo utilizado pelo Executivo para angariar apoio no Congresso – deve se igualar ao esquema do Petrolão, mas que irá deixar o escândalo do Mensalão “no chinelo”.
Após classificá-lo como um dos “maiores esquemas de corrupção da história do Brasil”, ela justifica tal avaliação ao dizer que houve uma tentativa de se institucionalizar a corrupção nos Poderes.
Em conversa com jornalistas após palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), nessa sexta-feira (14), a senadora declarou:
“O orçamento secreto vai se mostrar um dos maiores esquemas de corrupção da história do Brasil. Se igualando ao Petrolão e deixando no chinelo o Mensalão.”
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Para ela, a tentativa de institucionalização da corrupção através do orçamento secreto se evidencia a partir do envolvimento de mais de uma esfera do Poder. Na sexta-feira, a senadora havia comemorado, via redes sociais, as primeiras prisões ligadas ao esquema.
As prisões foram feitas pela Polícia Federal (PF) no Maranhão, em que o escândalo de corrupção, supostamente, atinge o Sistema Único de Saúde (SUS). “É a ponta do iceberg; vai virar uma anedota em livro de histórias”, disse Tebet.
Na palestra realizada nesta tarde na FGV, a senadora reforçou sua postura a favor das instituições e declarou que seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como foco a defesa da democracia.
Segundo ela, o discurso de combate à corrupção não deve ser tão decisivo na escolha entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Corrupção por corrupção, sim, aconteceu no Mensalão e está acontecendo nesse governo”, disse.
(*) Com informações da Agência Estado
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