(Foto: Reprodução/Facebook)
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) oficializou, em comunicado nesta sexta-feira, 23, ao governo do Estado, a deflagração de greve por tempo indeterminado dos professores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para próxima segunda-feira, 26.
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A oficialização acontece no mesmo dia, em que a desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Tjam), deferiu liminar, determinando a suspensão do movimento grevista liderado pela Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical), com multa diária de R$ 20 mil, ao limite de R$ 400 mil, caso a entidade descumpra a decisão.
No documento do Sinteam, assinado pelo presidente da instituição, Marcus Libório, afirma que a decisão foi tomada em assembleia geral da categoria na quinta-feira, 22. Dia esse que a Asprom iniciou a paralisação dos professores com manifestação em frente à sede do governo do Estado.
No entanto, o Sinteam não abre mão da legitimidade, afirmando ser o único representante da categoria. E que a Asprom tem agido de forma irresponsável, colocando toda uma luta em risco por vaidade.
Duelo
Apesar do imbróglio entre as duas entidades representativas, ambos sindicatos afirmam que manterão as paralisações mesmo com a decisão judicial. O Sinteam alegando que a decisão só atinge a Asprom; e a Asprom mantendo posição por fazer um movimento legítimo, decidido em assembleia.
Greve mantida
“Já sabíamos que o governo ia buscar a justiça contra nós. Já esperávamos isso. Mas vamos nos manter firmes até sermos notificados. Até porque não entendemos que estamos fazendo uma paralisação ilegal. E amanhã o comanda de greve fará uma nova reunião, às 9h, na Praça da Polícia”, informou o representante da Asprom, Lambert Melo.
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