Manaus, 1 de maio de 2024
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Cidades

2021: Amazonas teve o maior número de mortes dos últimos 47 anos

Idosos com 80 anos ou mais de idade concentraram o maior contingente de óbitos no Amazonas, com um total de 5.188 mortes (19,9%)

2021: Amazonas teve o maior número de mortes dos últimos 47 anos

(Foto: Elton Viana / Semcom)

Em 2021, o Amazonas registrou cerca de 26 mil mortes, um aumento de 16,4%, superior ao ano de 2020 que atingiu a marca de 22 mil óbitos. O mês de janeiro constatou 22,48% (5.863), já em fevereiro a marca foi de 15,19% (3.963), período em que aconteceu o pico da pandemia no estado.

Essa foi a maior marca registrada desde 1974, quando as informações começaram a ser registradas.

As maiores variações em números absolutos de mortes ocorreram nas faixas de 60 a 69 e 50 a 59 anos. Entre os idosos de 60 a 69 anos, o acréscimo foi de 903 óbitos quando comparados a 2020. O grupo de meia-idade, na faixa etária de 50 a 59 anos, veio em seguida com adição de 810 óbitos; e o grupo de 40 a 49 anos teve 657 óbitos a mais no período.

Os idosos com 80 anos ou mais de idade concentraram o maior contingente de óbitos no Amazonas em 2021, com um total de 5.188 mortes (19,9%).

A mortalidade é diferenciada não só por idade, mas também por sexo e, normalmente, a masculina é superior à feminina ao longo de toda a vida. Em 2021, assim como nos anos anteriores, morreram mais homens (15.236) do que mulheres (10.844) no Amazonas.

Conforme a pesquisa, de 2020 para 2021, houve acréscimo de 1.622 óbitos de homens, e de 2.049 óbitos de mulheres, ou seja, houve maior alta relativa entre os óbitos de mulheres do que entre os óbitos de homens.

Na comparação com o ano de 2020, no estado, observou-se alta de 6% no número de natalidade, o correspondente a 4.041 nascimentos a mais. O percentual de alta foi o segundo maior do país que, de forma geral, apresentou queda nos nascimentos, de 1,6%.

(*) Com informações do IBGE