Enquanto a maioria reclama do calendário, da maratona de jogos e do desgaste físico, Ralf trabalha. Vaidoso, está sempre com o corte de cabelo impecável, as sobrancelhas devidamente depiladas e a forma física em dia.
Durante a pausa da Copa América, ele informou que descansou em apenas dois dos dez dias que teve de folga. Apesar de o clube ter entregado uma cartilha com recomendações de treinos leves, o volante telefonou para o preparador físico Walmir Cruz por diversas vezes para receber dicas de como aprimorar os trabalhos “Não consigo ficar parado. Sabemos da idade, temos de estar sempre nos cuidando”, comentou.
Ralf é o jogador de linha que mais vezes entrou em campo nesta temporada. Ele disputou 33 dos 38 jogos que o Corinthians fez no ano. No elenco, só perde para o goleiro Cássio, que participou de 36 confrontos. A regularidade foi um dos critérios que ajudaram a diretoria a optar por acertar com o jogador até dezembro de 2020.
Outro fator que pesou é a importância que o atleta tem para o setor defensivo. Ralf é fundamental para o esquema tático do técnico Fábio Carille. É o jogador que anula a criação do time adversário, que protege a zaga e que tem papel decisivo para o Corinthians ser reconhecido pela sua forte marcação.
Discreto, de poucas palavras, o jogador foi sucinto para comentar sobre os feitos conquistados com o time alvinegro. “Vocês terão de me aguentar mais um ano”, comemorou. “Fico feliz em ver o esforço da diretoria pela permanência. Estava focado no meu objetivo. Eles (dirigentes) foram rápidos, anteciparam a renovação. Poderiam fazer agora só depois da Copa América. Defendo essa camisa com muito orgulho”, prosseguiu.
Ralf levantou oito taças em suas duas passagens pelo Corinthians: os Campeonatos Paulistas de 2013, 2018 e 2019, os Brasileiros de 2011 e 2015, a Recopa Sul-Americana de 2013 e a Libertadores e o Mundial de Clubes de 2012.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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