As queimadas que ocorrem na região Amazônica, nos últimos dias, tiveram repercussão internacional e foram destaque em grandes veículos da imprensa de diversas partes do mundo como CNN, The New York Times, ‘Le Monde’, BBC News e ‘Der Spiegel’.
O site do jornal americano ‘The New York Times’ destacou que “Os incêndios na Amazônia são tão grandes que a fumaça chegou a milhares de quilômetros de distância até a costa do Atlântico, de acordo com Organização Meteorológica Mundial”, relacionando a fumaça escura que cobriu a cidade de São Paulo na tarde de segunda-feira, 21.
A mídia francesa, que também falou a respeito, alertou sobre o cuidado para quem está circulando fotos antigas de incêndios, “muitas vezes retransmitidas de boa fé, tornam-se virais. Mas eles não mostram exatamente a realidade” publicou o jornal ‘Le Monde’, relacionando as imagens impactantes que internautas estão compartilhando na internet sobre os incêndios.
A CNN frisou em sua manchete “Amazônia brasileira está queimando a uma taxa recorde, diz centro de pesquisa” e incluiu “Os incêndios estão atingindo uma taxa recorde na floresta amazônica do Brasil, e cientistas alertam que isso poderia causar um golpe devastador na luta contra a mudança climática.”
Veículo da mídia inglesa também publicou os posicionamentos do Presidente Jair Bolsonaro, em relação aos incêndios ocorridos. A ‘BBC News’ destacou que “Presidente do Brasil culpa ONGs por incêndios florestais na Amazônia”, sem apresentar provas o discurso de Bolsonaro diz que Organizações Não governamentais querem “chamar atenção” contra o governo do Brasil.
Sua gestão retirou dinheiro que era repassado para ONGs, o que poderia justificar uma reação das instituições, segundo Bolsonaro.
Na Alemanhã ‘Der Spiegel’, também destacou a acusação de Bolsonaro à ambientalistas de ‘incêndio criminoso’, motivados a retiradas de recursos das ONG’s.
Dados do Inpe
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Amazônia concentra 52,5% dos focos de incêndios no país este ano, o número de queimadas aumentou 82% em relação ao mesmo período de 2018.
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