![(Foto: EBC) Exército é contra construção de presídio federal no Amazonas, segundo o MP](https://amazonas1.com.br/wp-content/uploads/2017/12/presidio-federal-amazonas-e1528306903902.jpg)
(Foto: EBC)
O Procurador-Geral de Justiça, Carlos Fábio Braga Monteiro, recebeu a confirmação de que o Exército também vai concentrar esforço para que o governo federal não construa uma unidade prisional federal no Amazonas.
![MP tem se posicionado contra a construção de presídio federal no Estado](https://amazonas1.com.br/wp-content/uploads/2017/12/presidio-federal-amazonas.jpg)
Governo estuda construir presídio federal no interior do AM (Foto: EBC)
A notícia foi confirmada durante encontro entre o Fábio Monteiro e o Comandante Militar da Amazônia, General Geraldo Antônio Miotto, na sede do CMA, durante encontro entre as duas autoridades.
O General se comprometeu em levar os argumentos do Ministério Público do Estado ao alto Comando do Exército em Brasília, hoje, 4, que reforçam o quanto seria negativo para a segurança pública caso a ideia seja concretizada.
Desde que foi veiculada a intenção do Ministério da Justiça em instalar o presídio federal no município de Iranduba, o MP-AM tem se posicionado contra o projeto.
No último dia 24 de novembro, o Procurador-Geral de Justiça foi à Assembleia Legislativa do Amazonas para debater o assunto em audiência pública. Ao fim da reunião, recebeu apoio incondicional de todos os deputados presentes, além de representantes da Defensoria Pública do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Amazonas (OAB-AM), Câmara Municipal de Iranduba e ex-prefeitos do município.
“Nós acompanhamos um massacre absurdo no início do ano, tendo graves problemas com uma facção criminosa. O presídio federal se destina a receber os chefes de organizações criminosas que operam em todo o país, então vamos potencializar os riscos de situações como a do massacre ocorrido em janeiro, fora o fato de que esse presídio estará muito próximo dos maiores produtores de cocaína do mundo, o que contribuirá para o fortalecimento dessas facções, pois estarão mais próximos dos seus principais fornecedores de droga, seria como transformar essa unidade prisional em um escritório para o crime organizado dadas as facilidades de comunicação entre bandidos e produtores de drogas ”, alertou o Procurador-Geral na ocasião.
* Com informações da assessoria
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