Um menino de nove anos morreu ao cair do quarto andar de um edifício residencial, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, na manhã desta quarta-feira (19). O caso está sendo tratado como acidente, já que o menino estava sozinho no quarto no momento da queda, segundo apurações iniciais da polícia.
Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte, mas a princípio não há suspeitos, de acordo com delegado Vinicius Dias, responsável pelo caso. Ainda de acordo com Dias, a criança teve uma discussão com a mãe no início da manhã, porque ela reclamava que o menino estava passando muito tempo no computador.
A mãe colocou o menino de castigo, tirou o processador (CPU) do quarto dele e saiu para acompanhar a avó da criança em uma consulta médica, deixando-o com a empregada doméstica, que estava preparando o almoço.
Em um momento, o menino aproveitou uma distração da empregada e foi para o hall de entrada do prédio. A empregada foi chamada pelo interfone pelo porteiro para o buscá-lo e contou à polícia que tentou conversar com a criança. De volta ao apartamento, o menino disse que queria ficar sozinho e foi para o quarto, onde aproximou a cadeira do computador da janela e estava com material escolar à mão, incluindo uma tesoura, que foi encontrada no local.
Com ela, ele começou a cortar as fibras da tela de proteção da janela que, segundo o delegado, era nova e resistente. A criança teria então colocado a cabeça para fora, se desequilibrou e caiu.
“Em uma análise pericial preliminar, verifica-se que a criança não apoiou braço, não apoiou o pé, que ela não pulou. Ela literalmente caiu de cabeça, teve traumatismo cranioencefálico contundente”, explicou à reportagem o delegado Vinicius Dias. O menino caiu de uma altura de 12 metros, na área externa do prédio, próximo ao hall de entrada.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, acionado para atender a ocorrência no local, disse que a morte foi constatada por um médico que estava próximo ao local, antes da chegada da equipe.
Na sexta-feira, familiares da criança serão ouvidos pela Polícia Civil, que continua as investigações com o inquérito aberto.
(*) Com informações da Folhapress
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