Os senadores da bancada no Amazonas se manifestaram, nesta segunda-feira (7), sobre veto do Supremo Tribunal Federal (STF) à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) na Câmara e no Senado Federal, respectivamente.
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Plínio Valério (PSDB) afirmou que não estava torcendo para nenhum dos dois e que, agora, com a decisão do STF, o seu partido pretende lançar como pré-candidato à presidência da Casa, o senador Tasso Jereissati (PSDB).
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“O julgamento foi apertado e a gente tem que acertar. Eu não estava torcendo nem para um nem para o outro. Para mim, a gente estava esperando o desfecho né, para o PSDB entrar em campo. Com essa decisão do STF, nós estamos lançando, tentando convencer o senador Tasso Jereissati a ser candidato à presidência”, disse o senador ao Portal AM1.
No Twitter, Plínio escreveu que o seu partido tem 30 dias para mostrar que Tasso é o ‘melhor nome’ para comandar o Senado.
“Não está cedo nem tarde para trabalharmos o nome de Tasso Jereissati para a presidência do Senado. Nós, do PSDB, temos 30 dias para mostrar que ele é o melhor nome, neste momento, para aglutinar os apoios necessários neste processo de sucessão no Senado”, escreveu.
Braga
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que o partido ainda não tem um posicionamento oficial e que poderá haver uma reunião nos próximos dias. “Só vou poder falar em nome do partido depois que a bancada se reunir, a bancada ainda não se reuniu”, disse.
Além disso, Braga afirmou que a decisão do STF mantém a Constituição e restabelece a regra em relação à proporcionalidade de quantidade das bancadas no Senado.
“O que eu acho é que a decisão do Supremo, mantendo a Constituição, restabelece a regra, a meu ver, muito importante – que é da proporcionalidade do tamanho das bancadas. E, portanto, o MDB postulará à presidência, no entanto, nome só de possesso da bancada.
A reportagem tentou contato com o senador Omar Aziz (PSD), porém, ele não atendeu às ligações.
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