No ultimo dia 15, o cardiologista Marcelo Queiroga foi anunciado pelo Governo Bolsonaro como novo ministro da Saúde. No entanto, dez dias depois ele ainda não foi empossado como sucessor do general Eduardo Pazuello. A demora foi classificada como surreal pelo vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL).
Na avaliação do parlamentar, o empasse ocorre no pior momento da pandemia de covid-19 no Brasil, que chegou a 295.6 mil mortes e 1 milhão de infectados, nesta segunda-feira (22).
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“O que esta acontecendo com o Brasil hoje não é uma questão política, mas sim de natureza humanitária. Em meio ao período mais grave da pandemia, você ter um ministro demitido que continua no cargo e um escolhido, que não consegue assumir é surreal”, disse.
A nomeação de Queiroga era esperada para o dia 18, mas foi alterada para o início desta semana. No entanto, ela não ocorreu como o previsto, o que preocupou ainda mais os políticos do país, principalmente governadores e prefeitos, que pedem ajuda nacional para enfrentar a doença.
ixas de parlamentares, governadores, prefeitos e secretários da saúde que pedem uma coordenação nacional para enfrentar a pandemia e ajuda federal urgente para conseguir medicamentos para intubação, leitos de UTI e mais lotes de vacinas. Agora, a previsão é a de que o nome de Queiroga apareça na terça na edição do Diário Oficial como novo titular da pasta.
Um dos principais motivos que vem
“Não é uma questão de gostar ou não do presidente Bolsonaro, mas ter responsabilidade com a vida do povo brasileiro”, finalizou Ramos.
Com o novo adiamento, a expectativa agora é de que o cardiologista seja nomeado e empossado até quinta-feira (25).
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